Jovem camaquense está em estado vegetativo há quatro anos
“Hoje em dia temos um novo Bruno" diz a mãe que dispõe atenção integral ao filho
Levar as irmãs na escola, ir para o colégio, estudar, jogar bola e tocar violão era a diversão do menino Bruno da Silva Gama, de 16 anos. Muito carinhoso, ele não saia de casa sem dar um beijo na sua mãe Geci da Silva Gama.
Há quatro anos a vida de Bruno tudo mudou. No dia 11 de julho de 2011, Bruno iniciou o dia realizando a sua rotina. Pegou o violão, chamou as irmãs mais novas, deu um beijo na sua mãe e saiu para a escola. Mais ou menos 3 horas depois, dona Geci recebeu um telefonema da direção da escola, informando que seu filho tinha sido encaminhado para o Hospital Nossa Senhora de Camaquã.
Bruno teve uma parada cardíaca de aproximadamente 40min, no momento que estava realizando uma atividade de educação física. Ele tinha cardiomiopatia, má formação no músculo do coração, e ninguém sabia. Ali o mundo parou para ele, pois a 4 anos ele está em estado vegetativo em cima de uma cama.
Já se passaram 4 anos. Bruno hoje tem 20 anos de idade. Dona Geci conta que de início o choque foi grande e a dor inexplicável. “Hoje em dia temos um novo Bruno, aquele que corria, jogava bola e tocava violão, ele não vai mais ser. Mas eu agradeço a Deus por ele estar vivo e eu poder dar carinho, cuidado, amor e atenção todos os dias para ele” disse.
A rotina da família mudou bastante desde o ocorrido. Dona Geci Gama e Valdoir Pereira Gama, pai do Bruno, tiverem que abandonar o trabalho e se dedicar para cuidar do filho. Segundo dona Geci, ele faz fisioterapia 3 vezes por semana e é necessário virar ele na cama de 2 em duas horas, trocar a sonda e estar sempre de olho para ver e perceber se ele não está sentindo nada. “Não tínhamos e não temos condições de pagar uma pessoa para cuidar dele. E ele precisa de alguém o tempo todo perto. Por isso eu e o Valdoir dedicamos a nossa vida para cuidar dele” disse.
A família precisa de ajuda
Quem puder colaborar pode realizar as doações de roupas, fraldas e alimentos. Quem quiser visitar a família para ajudar de alguma forma, a casa fica nas proximidades da BR-116. O telefone para contato é (51) 99563-0283.
