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Irmã homenageia boxeador morto a tiros em Osório dando nome dele ao filho

Tairone da Silva morreu meses antes de Tamires dar à luz. Boxeador Tairone Luis Silveira da Silva foi morto em 2011, aos 17 anos.


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 26/09/2019 Atualizado 26/01/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A irmã do boxeador Tairone Luis Silveira da Silva, morto em 2011 aos 17 anos, homenageou o irmão batizando seu filho com nome inspirado no esportista. “A gente era muito unido. Eu dizia para ele que, quando tivesse meu primeiro filho, ele ia ser o dindo”, conta Tamires Silveira da Silva, de 26 anos.

Julgamento de Alexandre Camargo Abe aconteceu nesta quinta-feira (26), em Porto Alegre. O ex-PM é acusado de assassinar Tairone em Osório, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.

O pequeno Thairone Gabriel nasceu cerca de quatro meses depois da morte do tio. Tamires lembra com carinho do dia que contou para o irmão que estava grávida.

“Quando eu contei para ele, ele falou: ‘Ah, não acredito! Quando eu for para o Rio [de Janeiro], vou comprar um carrinho para ele'”, relata a irmã. “Ele morreu sabendo que ia ser dindo”.

“Ele é um eterno campeão para mim. Batizei com muito orgulho com o nome dele, vou levar para o resto da minha vida.”

 Tamires também fez uma tatuagem no braço. “Eu tenho orgulho de carregar esse nome. No começo não conseguia falar o nome dele, mas agora já consigo falar, com todas as letras. Todo mundo pergunta, aí eu conto a história”, diz.

Tamires também tatuou o nome do filho no braço — Foto: Joyce Heurich/RBS TV

Tamires também tatuou o nome do filho no braço — Foto: Joyce Heurich/RBS TV

 

‘A vida da gente andou muito para trás’, diz pai

Carlos Alberto Silveira da Silva também compareceu ao julgamento. Ele afirma esperar que a justiça seja feita. Angustiado com a falta de solução para a morte do filho, conta que se afastou do trabalho como padeiro e passou a tomar remédios após o assassinato.

“A gente está há oito anos torturado. A vida da gente andou muito para trás, nada mais evoluiu, parou tudo.”

A família acredita que Tairone teria um futuro bem-sucedido, em função de sua dedicação ao boxe.

“Ele tinha sido convocado para a Olimpíada de 2016. Estava com um futuro brilhante”, disse a mãe do jovem, Cláudia Silveira da Silva, durante depoimento no julgamento. Ela foi uma das testemunhas ouvidas.

Mãe de Tairone é a primeira a falar no julgamento do ex-PM acusado de matar seu filho — Foto: Joyce Heurich/RBS TV

Mãe de Tairone é a primeira a falar no julgamento do ex-PM acusado de matar seu filho — Foto: Joyce Heurich/RBS TV

Ela também contou que estava em casa, quando a avisaram que havia ocorrido disparos na rua.

“Quando eu cheguei lá, meu filho estava no chão (…) Peguei meu filho nos braços, na hora não pensei nada, só queria salvar meu filho”, continuou.

Tairone tinha cinco irmãos e lutava boxe desde os 13 anos. Ele colecionava títulos e sonhava com o mundial.

Depois da mãe do jovem, o delegado que investigou o caso, Celso Santino Ferri, também foi ouvido pela manhã. Durante a tarde, o treinador de Tairone e um promotor que atuou no processo também foram ouvidos. Depois, seria iniciado o interrogatório do réu.


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