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Invasão da Ucrânia: Forças russas já se aproximam de Kiev

Soldados russos já estão há menos de 10 quilômetros da capital ucraniana


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 25/02/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Foto: Forças Armadas Ucranianas

Nesta sexta-feira (25), correspondentes internacionais de diversos veículos de comunicação e especialistas relatam que forças russas estão se aproximando de Kiev, capital da Ucrânia.

De acordo com a RTP, emissora portuguesa, forças de reconhecimento de Moscou estão a cerca de 10 quilômetros da capital, mas ainda não conseguiram os avanços imediatos que esperavam na área.

Tropas da Ucrânia conseguiram barrar alguma força dos ataques aéreos russos. A indicação, no entanto, é de que dificilmente as autoridades ucranianas poderão conter o ataque.

Chernobyl

Na tarde de ontem (24), autoridades ucranianas informaram que tropas russas controlam a Central Nuclear de Chernobyl, no Norte da Ucrânia, e que mantêm os funcionários reféns. A Agência Nuclear do país revelou, por sua vez, que detecta níveis crescentes de radiação no local.

Nesta sexta-feira, Moscou anunciou que vai enviar paraquedistas para ajudar a proteger a antiga central nuclear e garantiu que os níveis de radiação “são normais”.

Diplomacia

Apesar dos ataques da Rússia em território ucraniano nas últimas quase 24 horas, pesquisadores ainda apostam em uma saída diplomática para a disputa.

O fato de o conflito envolver potências nucleares, como a própria Rússia e os Estados Unidos, por exemplo, impõe limites para uma solução armada. A guerra recupera conflitos geopolíticos que remontam à Guerra Fria, mas que, num contexto atual, estão relacionados aos interesses de países do Ocidente em avançar em controle e influência nos países do Leste Europeu, que faziam parte da antiga União Soviética.

Na visão do professor de Relações Internacionais e Economia Giorgio Romano Schutte, da Universidade Federal do ABC (UFABC), o caso repete um script já adotado por Vladimir Putin, presidente russo, no conflito envolvendo a Geórgia, em 2008.

“Você teve cinco dias de confrontos pesados entre o exército da Geórgia e da Rússia e depois um cessar-fogo, uma negociação, e ninguém mais fala da entrada da Geórgia na Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte]”

Giorgio Romano Schutte

O professor Maurício Santoro, do Departamento de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), diz que há similaridade entre os casos, mas ele aponta que o conflito atual tem maiores proporções.

“Na Ucrânia, nós estamos falando do maior país que fica integralmente na Europa, porque a Rússia tem uma parte na Ásia, e um país com 45 milhões de habitantes. É outra escala, muita coisa ruim pode acontecer disso. A Ucrânia faz fronteira com vários outros países europeus”, aponta

Maurício Santoro

Em 2008, a ação se deu na Geórgia, após investida da Otan para que o país viesse a compor a organização. E, em 2014, a possível filiação da Ucrânia à União Europeia resultou na anexação da península da Crimeia ao território russo.

“Ao longo desses últimos anos, a Ucrânia continuou um processo de aproximação com o Ocidente e o atual presidente [Volodymyr] Zelensky é bastante crítico à Rússia”, destaca Santoro. Para o professor, “não há ainda uma definição exata de em que esfera de influência eles [Geórgia e Ucrânia] vão permanecer”.

Refugiados

Milhares de ucranianos fugindo da guerra com a Rússia começaram a chegar a países vizinhos da Europa Central, nesta quinta-feira (24), e a região se prepara para muitos mais, estabelecendo pontos de recepção e enviando tropas às fronteiras para prestar assistência.

Os países do flanco leste da União Europeia já fizeram parte do Pacto de Varsóvia liderado por Moscou, mas agora são membros da Otan. Entre eles, Polônia, Hungria, Eslováquia e Romênia compartilham fronteiras terrestres com a Ucrânia.

A Rússia realizou uma invasão da Ucrânia por terra, ar e mar, no maior ataque de um Estado contra outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Isso alimentou temores de uma enxurrada de refugiados fugindo da Ucrânia, uma nação de 44 milhões de pessoas.

Na geralmente tranquila passagem de fronteira em Medyka, no sul da Polônia, dezenas chegaram da Ucrânia a pé na manhã de quinta-feira, carregando bagagem. Uma fila de carros à espera de passagem aumentou ao longo do dia.

Uma polonesa, Olena Bogucka, de 39 anos, disse que estava esperando há quatro horas enquanto seu marido e filho ucranianos estavam presos do outro lado.

“Você não pode passar”, disse. “Não consigo falar com eles pelo telefone… não sei como tirar meu filho de lá… não sei o que fazer.”

Olena Bogucka

Para facilitar as travessias de fronteira, a Polônia suspendeu as regras de quarentena na quinta-feira para pessoas que chegam de fora da UE sem um teste de Covid-19 negativo certificado em laboratório.

A Polônia abriga a maior comunidade ucraniana da região, com cerca de 1 milhão, e é o país da UE mais fácil de chegar a partir de Kiev.


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