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Homem negro é obrigado a tirar roupa para provar que não estava roubando em supermercado

Vítima ficou somente de cueca, sendo obrigado a se despir para provar inocência; caso ocorreu em Limeira (SP)


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 10/08/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Um homem negro de 56 anos passou por uma humilhação pública ao ser acusado de roubo. O caso aconteceu na última sexta-feira, 06 de agosto, em um supermercado atacadista de Limeira (SP), onde o homem foi obrigado a tirar parte de suas roupas para provar que não estava roubando nada. 

Após o ocorrido, o homem registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil, por constrangimento público. Conforme o registro policial, o metalúrgico Luiz Carlos da Silva, de 56 anos, foi abordado por dois seguranças que suspeitaram que o cliente havia furtado produtos A identificação da vítima foi divulgada pelo G1, que informou “inicialmente, o G1 preservou a identidade para evitar exposição da vítima, mas ele aceitou se identificar em entrevista à EPTV”. 

Luis Carlos salientou que foi obrigado a tirar parte da roupa na frente das outras pessoas que estavam no local para provar que não tinha roubado nada. Para o presidente da Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), Robson de Oliveira, o caso caracteriza crime de racismo e deve haver punições aos responsáveis. 

No vídeo em que foi divulgado pela rede globo e, também, está circulado nas redes sociais a vítima gritou que “eu vim aqui para comprar alguma coisa e me chama de ladrão”. 

Muitas pessoas presenciaram a cena e criticaram a atitude dos seguranças. Conforme divulgado, o segurança da empresa terceirizada foi afastado. A rede de supermercado disse, ainda, que não adota e nem orienta abordagens constrangedoras a clientes.

A rede atacadista Assaí informou, em nota, que a abordagem foi feita por um funcionário e um segurança terceirizado. Como decisão imediata, ainda no final de semana, foi aberto um processo interno de apuração, realizado o afastamento do empregado responsável pela abordagem e, nesta segunda-feira (9), formalizada sua demissão.

O advogado da vítima, Diego Souza, disse que os seguranças chegaram a pedir que ele tirasse a camisa.

“Nesse momento, ele tirou a camiseta e ficou só de calça. Ele já estava nervoso, chorando, completamente transtornado por conta da situação. Nesse momento ele tirou a calça, ficou só de cueca. Não pediram para retirar toda a roupa […] Mas, diante da situação, até para defesa dele, para ele provar que não estava com nada, porque até o momento que ele tinha tirado a parte de cima da roupa e ficou com a calça os seguranças ainda desconfiavam dele, nesse momento ele tirou a roupa”, explicou o defensor.


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