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Família tenta trazer corpo de camaquense morta ao cair de prédio no México

A morte de Vanessa Vargas Ribeiro, de 33 anos, é investigada como feminicídio; translado custaria cerca de R$ 10 mil e família não condições de arcar com o custo


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 07/02/2020 Atualizado 26/01/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A família de Vanessa Vargas Ribeiro, de 33 anos, espera uma solução para trazer de volta a Camaquã, o corpo da modelo, que morreu no último sábado (1º), na Cidade do México, capital do país na América do Norte. Ela sofreu uma queda do terceiro andar de um prédio, sendo arremessada a uma distância de cerca de 6 metros.

O Itamaraty informa que presta assistência à família, mas não repassa informações à imprensa. A polícia mexicana confirmou que o caso é tratado como feminicídio. O nome do suspeito não foi divulgado para não atrapalhar a investigação.

A polícia local ainda não entrou em contato com os parentes, segundo a prima e madrinha de Vanessa, Elvira Vargas.

“A gente está tentando uma repatriação. Recebi uma ligação do consulado dizendo que, por se tratar de feminicídio, há uma possibilidade do México repatriar o corpo. Um traslado custaria no mínimo R$ 10 mil, para uma família, que é humilde, não é viável, além das passagens”, conta.

Elvira relata que só tem informações sobre o caso por amigos de Vanessa que estão no local. Netucia de Souza Pires, que conhecia a vítima, foi quem reconheceu o corpo da amiga e tenta esclarecer a morte com as autoridades locais. Ela acredita que o namorado tenha envolvimento com a morte. 

“Foi, mais ou menos 6h50 da manhã que ele jogou ela do edifício. Ela caiu uns seis metros. (…) Ele montou um apartamento para ela, dava dinheiro semanalmente, se viam toda semana. Deu uma vida confortável para ela, mas essa vida confortável custou a vida dela” 

O homem, um empresário mexicano, é o proprietário do apartamento de onde a mulher sofreu a queda, disse a prima ao G1. Vanessa visitava o namorado no local, segundo sua família.

Netucia relata ter visto imagens das câmeras de segurança do prédio. No vídeo, segundo ela, o empresário é visto saindo do local, de carro, logo após a morte de Vanessa. Ela tenta obter, junto à polícia, outras câmeras de segurança que possam ter registrado imagens do casal no momento da queda.

“Não dá para ver bem em cima porque é muito alto. Eu preciso pressionar a polícia para eles conseguirem as câmeras porque tem câmeras em todos os lugares. A câmera mostra quando ele sai no carro dele, olha pra ela no chão e sai. Ela agonizando no chão.”

 

Jantar horas antes 

Segundo a amiga, na véspera da morte, sexta-feira (31), Vanessa postou fotos de um jantar com o namorado.

“O apartamento era dele. Ela ia para lá todo fim de semana. Ela morava em outro apartamento, no térreo”, explica Elvira.

“De quatro meses para cá, ela me falou que ele começou a ser indiferente, começou a brigar mais com ela, a exigir mais coisas dela e começou a querer tirar as coisas dela”, diz Netucia.

A família, no Brasil, ao não conseguir contato com Vanessa, mandou mensagens para o empresário, que havia bloqueado os contatos da mãe, irmã e prima da vítima.

A família busca um laudo de necropsia. “Quero saber do que ela morreu. Quero uma resposta oficial”, afirma Elvira.

Vanessa havia se mudado para o México há quase seis anos, para trabalhar como modelo. Há cerca de cinco anos mantinha o relacionamento com o empresário, que chegou a vir ao Brasil para conhecer a família.

“Ela era uma menina humilde, saiu de Camaquã quando terminou a escola, foi para São Paulo para ser modelo. Ela era muito pura de coração”, diz a madrinha da vítima.

Conforme os relatos que Vanessa fazia à família, o empresário nunca foi violento fisicamente, mas tentava controlar a namorada.

“Ele já proibiu ela de trabalhar, tinha que viajar e ele não queria. Ele controlava ela 24 horas por dia. Ligava para o celular dela e para o fixo ao mesmo tempo, porque aí ele tinha que ouvir o fixo tocar para ver se ela estava em casa. Para sair de casa tinha que ser com o motorista dele. Ele tinha ela como propriedade dele, e ela tinha que tá ali sempre à disposição dele”, afirma Elvira.


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