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EXCLUSIVO: Ativista social que cruzou o Brasil a pé empurrando uma cadeira de rodas passa por Camaquã

Objetivo de Zé do Pedal é chamar atenção para a falta de acessibilidade no país.


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 10/09/2015 Atualizado 26/01/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O ativista mineiro José Geraldo de Souza Castro, Zé do Pedal, 58, saiu nesta quinta-feira (10) de Camaquã rumo ao Chui para a última etapa do projeto “Cruzada pela Acessibilidade”. Um percurso entre os extremos das fronteiras do Brasil (Monte Caburaí/Roraima ao Chuí/Rio Grande do Sul).

 

Zé do Pedal afirma que problemas com acessibilidade estão em todas as cidades do Brasil (foto: Eduardo Costa/Clic Camaquã)

Zé do Pedal começou sua Cruzada Pela Acessibilidade dia 10 de fevereiro de 2014 e desde então já percorreu 10.300 quilômetros e deu quase quatorze milhões de passos, passando pelos estados de Roraima, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul caminhando até 12 horas diariamente e empurrando uma cadeira de rodas. Ao chegar ao Chuí terá dado 15 milhões de passos e caminhado 10.700km.

 

Zé do Pedal com colegas do Lions Clube Camaquã (foto: Eduardo Costa/Clic Camaquã)

Nesta quarta-feira (9), o ativista chegou a Camaquã e jantou com colegas do Lions Clube Camaquã, organização internacional voltada para serviços humanitários, da qual faz parte. Zé tem colaborações de amigos e empresas para arcar com os custos das viagens. Separado, mas com dois filhos e uma neta, mata a saudade pela internet.

 

Pneu da cadeira de rodas está desgastado (foto: Eduardo Costa/Clic Camaquã)

A chegada ao Chui, extremo Sul do País está prevista para dia 21 de setembro em horas da tarde.A data tem um motivo especial. “Dia 21 é entrada da primavera, dia da árvore e dia nacional de luta da pessoa com deficiência”, diz ele, e para comemorar a longa jornada, Zé do Pedal, a sua chegada, plantará uma árvore comemorativa.

 

“Faltam apenas 400 quilômetros. Tá pertinho”, brinca o ativista (foto: Eduardo Costa/Clic Camaquã)

Durante sua caminhada Zé do Pedal vem visitando Câmaras e Prefeituras entregando propostas de criação de Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência e de utilização de normas de acessibilidade.

A parte mais complicada da última etapa é o trecho entre Pelotas e Santa Vitória do Palmar. Um longo percurso de aproximadamente 200km praticamente descampado. “O fato de ser uma região isolada não me preocupa muito, já estou acostumado, só espero que não venha nenhuma frente fria”, afirmou Zé, lembrando das baixas temperaturas (até 6 graus) que vem enfrentando desde que subiu a Serra do Mar na saída de São Paulo.

 

Zé do Pedal deve chegar ao Chuí dia 21 de setembro (foto: Eduardo Costa/Clic Camaquã)

O principal objetivo da caminhada é chamar a atenção sobre um dos principais problemas que afeta à Pessoa com deficiência: As barreiras arquitetônicas. “Nossas cidades foram construídas sem parâmetros de acessibilidade e hoje nossos gestores tem um grande problema pra resolver. Lamentavelmente muitos agentes públicos empurram com a barriga o problema, deixando o mesmo para os futuros gestores, Um grave e preocupante erro”, lamenta o ativista.

Tudo pela igualdade

Zé planejou esta viagem em 2008, ao ouvir uma mulher falar que não conseguia entrar em uma igreja por ser cadeirante: na rampa de acesso, havia um degrau.

— Aquilo mexeu comigo. Foi então que olhei para o meu país, para a minha cidade, rua, casa. Percebi que em lugar nenhum estamos preparados para sermos iguais uns aos outros — diz Zé.

Fotógrafo, técnico em turismo e ambientalista, além de ativista social, Zé do Pedal já deu 13,6 milhões de passos nesta jornada, que calcula que deva chegar aos 15 milhões. Ele carrega em uma estrutura de plástico, embutida na cadeira, um mapa, cinco camisetas, saco de dormir, barraca, travesseiro, bíblia e uma garrafa de água.

Viagens e projetos sociais pelo mundo

1981: viajou do Brasil à Espanha de bicicleta (com o auxílio de um barco) para assistir à Copa do Mundo.
1983: deu a volta ao mundo de bicicleta divulgando campanha de combate ao câncer.
1985: cruzou o Japão em um velocípede infantil, para chamar atenção sobre as crianças na Etiópia.
1987: de Chuí a Brasília em um velocípede, contra as condições sub-humanas das crianças do Nordeste.
1996: América do Sul em uma moto, em comemoração ao seu vice-campeonato de motociclismo no Equador.
2002: viajou por todo o Rio São Francisco em um barco tipo pedalinho, atraindo olhares para a poluição do lugar.
2004: começou o projeto Da Liberdade ao Cristo, alertando a comunidade internacional para a poluição das águas do planeta. Ela foi interrompida pelo furacão Rita.
2007: construiu uma embarcação a pedal feita com garrafas pet e atravessou a Baía de Guanabara, no Rio, para chamar a atenção sobre a poluição das águas.
2008: viajou em um kart a pedal da França à África do Sul divulgando campanha de combate ao glaucoma e à catarata em países pobres.

 


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