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Ex-morador de rua volta para casa após conseguir emprego de frentista em Canoas

Depois de um período por abrigos e pelas ruas, Anderson Pacheco Terra, 46 anos, conquistou vaga de trabalho e voltou ao convívio com a família


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 24/10/2019 Atualizado 26/01/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Sentados no conforto do banco e protegidos pelos vidros dos carros, os clientes de um posto de combustíveis de Canoas não imaginam o vai e vem de um frentista que, por um ano, viveu nas ruas da Região Metropolitana à procura de um canto para dormir. Técnico em refrigeração, Anderson Pacheco Terra, 46 anos, passou de provedor da família a sem-teto após perder o emprego.

— Na rua nada era fácil. Eu ficava uns dias nos abrigos e, quando não conseguia, vagava de um lado pro outro — conta, repetindo ao fim de cada frase que “hoje tudo mudou”.

A mudança referida aconteceu há quatro meses, quando o então morador de rua buscou ajuda durante ação voluntária em um ginásio de Porto Alegre. No local, recebeu acolhimento e foi encaminhado a uma entrevista de emprego.

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— Era uma das noites mais frias do ano. Ele estava com uma cara de cachorro caído da mudança. Liguei pro meu gerente e pedi para fazer uma entrevista e avaliar — relembra Ari Pereira, gerente da Rede de Postos Sim na Região Metropolitana.

Na manhã desta quinta-feira (24), enquanto abastecia os automóveis, Anderson ajeitava a gola da camisa bem passada, fechava e abria o botão sobre o peito e procurava as palavras com cuidado.

— Hoje estou feliz. Estou feliz “direto”. Até o rosto da minha mulher é diferente quando ela me vê. Na rua eu ficava como cego, procurando um caminho para sair e não conseguia. Com emprego, posso tudo — conta, com a alusão poética de quem não imaginava encontrar uma saída.

Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

Aos 46 anos, Anderson conquistou vaga de emprego em um posto de combustíveis em Canoas. Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

No período em que rumou sem objetivo, Anderson diz ter “se perdido” no álcool e nas drogas. Quando a ilusão deixava o corpo e a realidade surgia mais uma vez, pensava nos filhos deixados pra trás. E foi com a meta de reencontrá-los que ele passou a viver.

— Eu sabia que só com um emprego ia poder voltar para casa. Eu não pedia comida, não pedia roupa. Nada. Eu só queria um emprego. Só isso faz a gente recomeçar.

Após quatro entrevistas, o telefone de tela quebrada “que nem tira foto, mas tem WhatsApp”, piscou na tela uma mensagem de esperança: estava contratado.

— Eu via nele uma pessoa que procurava uma chance e a vontade de voltar para família. Só demos a oportunidade, o resto foi com ele — relembra o gerente do posto, que fica na Avenida Getúlio Vargas, no centro de Canoas.

Nos primeiros dias, os colegas se uniram para ajudá-lo nas refeições. Após a jornada, o frentista voltava a um albergue da cidade. Com o primeiro salário, Anderson alugou um pequeno espaço, onde viveu por dois meses antes de ter coragem de pedir para voltar para casa. Afirmando ter deixado os vícios no passado, o funcionário do mês pela segunda vez consecutiva estabeleceu uma rotina.

— Eu saio daqui e só quero curtir os momentos com a minha esposa. Aprendi a dar valor a cada detalhe. Parece que tudo de ruim me ajudou a ser melhor — finaliza, enquanto abraça o homem que decidiu apostar em seu futuro, convicção que nem ele parecia ter.

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Anderson (D) abraça Ari (E), o homem que decidiu apostar em seu futuro. Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

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