Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • Banner-Camaqua_CC 970×90 (5)
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • CMQ 01 010 (1)
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • 970×90
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • globalway (1)

Ex-catador de latinhas é aprovado em Harvard, vira professor e leva luz a escolas africanas

A iniciativa contempla Moçambique, mas outros países africanos como Zimbábue, Congo e Madagascar se interessaram pela iniciativa do brasileiro


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 22/01/2020 Atualizado 26/01/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Por anos trabalhando como catador de latinhas em Juazeiro do Norte (CE), Ciswal Santos foi aprovado pela Universidade de Harvard, tornou-se professor e hoje leva energia para escolas do continente africano.

Inicialmente, a ideia era implementar o projeto de geração de energia elétrica sustentável no Nordeste brasileiro, mas a iniciativa foi barrada por aqui.

Leia também: Qualidade da água nas proximidades da duplicação da BR-116 é analisada

“O meu projeto não gera dinheiro para ricos, favorece a população. Não é corrupto. Não é comercial, por isso não foi aceito [no Brasil]. Aqui [na África] foi abraçado e recebi muitos convites”, desabafou Ciswal ao Diário do Nordeste.

“Terça-feira, dia 21 estarei aí no Brasil, contou Ciswal em entrevista ao SóNotíciaBoa”. Ele fica até o dia 20 em Moçambique, onde levará iluminação à escola de uma aldeia. “Vai poder funcionar de dia e de noite”, garante o professor.

placas solares desenvolvidas por ex-catador de latinhas

Energia para Moçambique

“O chefe da Aldeia Muzumuia adorou o projeto. Na verdade ele pirou com os benefícios em ter água, luz e internet de graça. Agora mãos a obra. Luz para África, teremos sim”, escreveu Ciswal na página dele no Facebook.

A primeira versão do projeto era voltada para famílias do semiárido nordestino a partir de placas solares que permitiam a captação de água de poços artesianos, e acesso à internet, disponibilizada via satélite.

Hoje, a iniciativa contempla Moçambique. Outros países africanos como Zimbábue, Congo e Madagascar se interessaram pela iniciativa do brasileiro.

Ex-catador de latinhas leva luz a escolas africanas

Das latinhas às placas solares

Ciswal ficou conhecido após ser aprovado para estudar na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, em 2018. A implementação do projeto no continente africano se tornou possível no ano passado, após o professor ser nomeado embaixador de Direitos Humanos da Noble Order for Human Excellence (NOHE).

A entidade, presente em 17 países, é ligada à Organização das Nações Unidas (ONU).

O pernambucano nasceu em Palmares e se mudou para Juazeiro do Norte na adolescência quando seu pai, também professor, foi transferido para a cidade de Serra Talhada (PE).

História de vida

Os pais se separaram e a mãe assumiu sua guarda. Ela ganhava R$ 15 por faxina, lutando para dar sustento ao filho.

Para se manter na escola e ajudar a mãe com as despesas de casa, o jovem resolveu trabalhar em um mercantil entregando compras de feiras de bicicleta.

Pouco antes de completar 16 anos, Ciswal entrou na faculdade. Ele teve que buscar no lixo a solução para seu sonho de continuar estudando.

placas desenvolvidas por ex-catador de latinhas

Superação

Catava latinhas na rua. Com o pouco dinheiro que conseguia, pagava xerox, apostila, livros e impressões.

“Eu tive dificuldade para estudar. O pessoal sabe disso. Eu superei e é através da educação que estou onde estou. Decidi que, enquanto vida tiver, enquanto Deus me der inteligência, duas pernas, dois braços e uma cabeça para pensar, eu vou resolver os problemas dessas pessoas. Não vou querer ganhar dinheiro com isso. Quero minhas ideias para ser canal de solidariedade, canal de oportunidade para estas pessoas”, concluiu o professor.

 

 


  • CMQ 01 010 (1)
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • 970×90
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • Banner-Camaqua_CC 970×90 (5)
  • globalway (1)