“Eu queria que a gente não precisasse ter grupo de apoio a mulheres vítimas de violência”, afirma advogada da RAM
Defensora pública, Roberta Barbosa e a advogada da Ram Ana Carolina Zanchet participaram do Elas por Elas e abordaram sobre os direitos das mulheres e as ocorrências de violência
No programa de quarta, o Elas por Elas abordou os direitos das mulheres vítimas de violência doméstica. A defensora pública, Roberta Barbosa e a advogada da Rede de Atenção a Mulher (Ram) Ana Carolina Zanchet, participaram do programa.
Baixe o aplicativo da ClicRádio e acompanhe os programas ao vivo.
Roberta salientou que o trabalho da defensoria é muito voltado para a área da família. “A defensoria foi criada na constituição federal para defender os vulneráveis, em sentido amplo. Então, ela defende idosos, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e a mulher vítima de violência doméstica”, disse.
A defensoria atua na rede integrada com outros serviços. É previsto na Lei Maria da Penha, que tem que haver um conjunto articulado de ações pelos serviços do Poder Judiciários, a Polícia e o Ministério Público. Além disso, a defensoria atua tanto no âmbito penal – buscando medidas protetivas -, como também no âmbito civil – com processos de família -.
Na pandemia o atendimento da defensoria é por telefone (51 – 3692.2755) ou por e-mail (camaquã@defensoria.rs.def.br). A mulher pode buscar o atendimento ou pode ser encaminhada por outros serviços, como a RAM.
A Rede de Atenção a Mulher tem uma série de serviços que são oferecidos para as mulheres. Tem a parte psicológica, assistência social, encaminhamento para os CRAs e a parte de orientação jurídica. “Dependendo da necessidade que essa mulher nos trouxer, a gente vai levar a demanda para a defensoria”, salientou Ana Carolina.
A advogada informou que o primeiro passo que a mulher vítima de violência deve tomar é procurar informação e acolhimento. “Saber quais são os direitos dela, porque a gente sabe que o conhecimento também é uma forma de empoderamento. As vezes o que falta para essa mulher é ela saber o que ela pode fazer”, afirmou.
Confira a entrevista completa: