“Eu não como, eu não durmo!”, diz mãe de modelo camaquense morta no México
Em entrevista, dona Maria Luiza, mãe de Vanessa Vargas Ribeiro, pede ajuda ao governo para que seja feito o translado do corpo da modelo, já que a família não tem condições de arcar com o alto custo
Durante esta semana, um assassinato ocorrido na Cidade do México chocou a comunidade camaquense. Vanessa Vargas Ribeiro, de 33 anos, foi encontrada morta após ser jogada do terceiro andar de um prédio da capital mexicana.
Segundo a Polícia mexicana, o principal suspeito é o companheiro de Vanessa, o empresário Eugênio Kuri, sócio-proprietário de um “império” internacional. A advogada da vítima trata o caso como feminicío e busca resposta junto a Polícia e a Justiça.
Na manhã desta quinta-feira (6), uma reportagem veiculada no programa SBT Rio Grande conversou com a mãe de Vanessa. Aos prantos, dona Maria Luiza implorou por ajuda do Governo, já que sua família não tem condições de arcar com os R$10 mil dólares cobrados para realização do translado.
“Me ajudem a trazer o corpo da minha filha. Eu não como, eu não durmo!”, disse a camaquense, moradora do bairro São Pedro.
Durante a reportagem, foram trazidas novas informações sobre o caso. O crime teria ocorrido durante a última semana. Segundo a advogada da família, a Polícia possui imagens que comprovam que a modelo foi jogada de uma altura de seis metros. O suspeito seria o responsável, tendo fugido logo em seguida sem prestar socorro.
Ela viveu em Camaquã durante sua infância e adolescência, indo para São Paulo para tentar a vida de modelo. Em 204, ela foi para o México, onde ganhava a vida como modelo e ainda ajudava a família.
Segundo amigas da vítima, a mesma sofria abuso psicológico e era vítima de violência. De acordo com a reportagem, vários relatos davam conta de que a mesma sofria agressões mas dependia financeiramente do homem.
