Esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro é alvo da Polícia Civil na Região Metropolitana
Nesta ação foram cumpridas 30 ordens judiciais, com efetivo de 55 policiais.
A Polícia Civil coordenada pelo Delegado Guilherme Dill, deflagrou na manhã desta terça-feira (25), uma operação na zona norte de Porto Alegre e em Gravataí. A ação ocorre em investigação relacionada a lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e associação para o tráfico,
São cumpridas 30 ordens judiciais, sendo:
- 11 prisões temporárias;
- 11 ordens de busca e apreensão;
- 05 bloqueios de contas bancárias;
- 03 sequestros de veículos, nos bairros Rubem Berta e Jardim Lindoia, na Capital e em Gravataí.
A operação conta com um efetivo de 55 policiais civis, equipados com 27 viaturas policiais.
As apurações iniciaram em agosto de 2022, quando ocorreu a prisão de um casal com 18kg de CRACK na zona sul de Porto Alegre. A droga era avaliada em mais de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).
A partir dessa apreensão, verificou-se que um esquema milionário de distribuição de drogas estava em curso em Porto Alegre.
Apurou-se que 13 pessoas mantinham rotina de compra e venda de drogas, bem como movimentação de valores nas contas bancárias diariamente.
São 13 investigados, sendo que há 11 indivíduos soltos alvos de prisão, 1 já se encontra recolhido e 1 que não teve sua prisão decretada.
O grupo é especializado na distribuição de CRACK e COCAÍNA na capital e também na lavagem de dinheiro mediante transferência para contas de terceiros.
A lavagem de dinheiro ocorria pela dissimulação e transferência contínua dos valores entre as mesmas contas para retirar a origem ilícita e de forma circular. Essas sucessivas transferências visavam encobrir a origem ilícita do dinheiro.
Nos meses de maio a setembro de 2022, o grupo movimentou cerca de um milhão e 400 mil reais em transferências entre traficantes e laranjas.
Uma advogada também é investigada por auxiliar o grupo, colocando veículos em seu nome, que eram utilizados para transportes de drogas. A investigada também orientava juridicamente o grupo para facilitar a lavagem de dinheiro.
A investigação está em estágio avançado, de modo que as prisões são necessárias para a conclusão do inquérito policial.
O Delegado de Polícia, Guilherme Dill enfatiza:
“A investigação policial qualificada permite que a cúpula do grupo criminoso também sofra as consequências da atuação policial. A investigação que se iniciou com uma prisão em flagrante e que decorreu de dedicação intensa dos policiais demonstrou que o crime não compensa” e que “o prosseguimento da investigação originada de uma prisão em flagrante demonstra que o combate ao tráfico de drogas diário não é “enxugar gelo” como muitas pessoas defendem”, destaca.
Os presos serão interrogados e conforme as demandas investigativas poderão ser liberados ou requeridas as prisões preventivas.
Até o momento, 6 pessoas foram presas e foram apreendidos 3 veículos, 3 armas de fogo e cocaína fracionada para venda.
DENÚNCIAS ANÔNIMAS
Disque-denúncia do DENARC
08000 518 518
Confira imagens da operação.
Fonte: Polícia Civil