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Morre Aldyr Schlee, escritor e criador da camisa amarela da seleção brasileira

Gaúcho de Jaguarão ganhou concurso em 1954 e criou o uniforme "canarinho"; ele lutava desde 2012 contra um câncer de pele


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 16/11/2018
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Criador da camiseta amarela da seleção brasileira, Aldyr Schlee, de 83 anos, faleceu na noite desta quinta-feira, em Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul. O escritor era natural de Jaguarão, na fronteira com o Uruguai, e por meio de um concurso foi quem colocou as cores da bandeira nacional do Brasil no uniforme da seleção em 1954.

A ideia era substituir a camisa branca do trágico “Maracanazo”, quando a Seleção foi derrotada em pleno Maracanã pelo Uruguai, por 2 a 1, no quadrangular final da Copa de 1950. Ironicamente, ele se declarava torcedor do Uruguai. E nesta sexta-feira o Brasil enfrenta a Celeste em amistoso na Inglaterra.

Schlee estava internado há cerca de 10 dias no Hospital Beneficência Portuguesa, em Pelotas. Ele lutava contra um câncer de pele desde 2012. Passou por inúmeras cirurgias, pois o problema havia se espalhado para outros órgãos, principalmente o fígado.

Conforme a família, o velório será nesta sexta-feira, a partir das 7h, no Memorial Pelotas Cemitério Parque. Já o enterro está previsto para as 17h. A prefeita da cidade, Paula Mascarenhas, decretou luto de três dias pelo falecimento do escritor. O Brasil de Pelotas, clube para o qual Schlee torcia, publicou uma nota para lamentar a perda.

Agora há pouco o Brasil perdeu uma de suas maiores personalidades, um grande artista, um homem de talentos vários. A mim ele tocou especialmente por sua forma de narrar, poética e ao mesmo tempo aguda, perspicaz, inteligente. Eu perdi um amigo querido, de olhar afetuoso e palavras sempre gentis. Vai em paz, Schlee. Teremos luto oficial de três dias em Pelotas – escreveu a prefeita Paula em nota no Facebook.

Schlee era um garoto quando começou a trabalhar em jornais ilustrando gols de partidas de futebol. Aos 19 anos, resolveu participar de um concurso feito pelo jornal carioca “Correio da Manhã”, que escolheu o novo uniforme do Brasil em 1953.

Sua ideia, na época inovadora e hoje usual aos olhos de quem vê a seleção brasileira, foi de colocar as cores da bandeira nacional no fardamento: camisa amarela com detalhes em verde, calção azul e meias brancas. O primeiro exemplar foi mostrado em 1954.

– O regulamento dizia que precisava haver um equilíbrio de cores no uniforme. Deixei o verde e amarelo na camiseta e botei o calção azul, com as meias brancas. Eu pensei que não passaria de 1954 por causa do fracasso da seleção na Copa da Suíça. Mas acabou se transformando num símbolo nacional. Dei sorte no arranjo – comentou Schlee em entrevista ao GloboEsporte.com em 2007.

Na intimidade, usava os momentos de lazer para disputar partidas – até competições – de futebol de mesa. Também tinha gosto por assistir aos jogos do Brasil de Pelotas no Estádio Bento Freitas.

– Ele era detalhista, observava tudo. Um sexto sentido admirável. Um gigante do pensamento, um cidadão do mundo. Organizava competições municipais e estaduais de futebol de mesa. Vibrava como se fosse um adolescente – recorda o jornalista e amigo pessoal, Clayton Rocha.

Carreira

 

Aldyr Garcia Schlee completaria 84 anos no próximo dia 22. Além de escritor, era jornalista, tradutor, Doutor em Ciências Humanas e professor universitário de Direito Internacional, por mais de 30 anos, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Também fundou a Faculdade de Jornalismo na Universidade Católica de Pelotas (UCPel).

Em 1963, ganhou o prêmio Esso de jornalismo por reportagem sobre o xisto betuminoso no Rio Grande do Sul. Recebeu duas vezes o prêmio da Bienal de Literatura e outros seis do Açorianos (1997, 1998, 2001, 2010, 2011 e 2013).

 

 


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