Luis Fabiano admite possibilidade de jogar no Grêmio
Após defender o São Paulo por oito temporadas, centroavante pode vestir camisa do rival gaúcho em 2016
Mesmo após jurar amores pelo São Paulo, o atacante Luis Fabiano admite a possibilidade de atuar pelo Grêmio na Libertadores de 2016. O jogador, em sua despedida do clube paulista, disse acreditar tem mais “dois ou três anos” de futebol profissional e agora pode jogar diante de um rival brasileiro do time que defendeu por oito temporadas.
Luis Fabiano não tem qualquer vínculo com o São Paulo no final desta temporada e conta com uma tentadora proposta do Tianjin Songjiang, time chinês treinado por Vanderlei Luxemburgo. Mas apesar do alto valor oferecido, o Fabuloso preferiu adiar sua resposta esperando novos interessados. E o principal deles seria o Grêmio, sedento por um goleador para disputar a Libertadores na próxima temporada.
A ideia do jogador e dos responsáveis pela sua carreira é esperar o encerramento do Campeonato Brasileiro para decidir o destino. Com 35 anos, o Luis Fabiano crê ainda apresentar condição de disputar partidas em alto nível, apesar do desinteresse demonstrado pelo Tricolor na renovação de seu contrato. “Pretendo seguir jogando. estou saindo daqui e a possiblidade de jogar em outro clube existe. Não é que seja minha preferência ou objetivo jogar aqui no Brasil. Depende do que vai acontecer, aparecer, mas a chance pode existir. Seria algo difícil, estranho”, reconheceu, imaginando um retorno ao Morumbi com outra camisa. “Ainda não me passou pela cabeça que seja possível jogar contra o São Paulo. Não sei nem se conseguiria jogar de verdade”, avaliou.
Deixando de lado qualquer preferência clubística, o avante avaliou como único empecilho para continuar nas primeiras divisões os seus recentes problemas físicos. Ele não enfrenta o Goiás, por exemplo, devido a um estiramento do ligamento colateral medial do joelho direito, contusão que demora cerca de três semanas para ser curada. “Tudo isso vai depender do meu estado físico. Se eu tiver condições de jogar bem, ajudar o próximo time por dois a três anos, vou seguir. Se eu enxergar que não dá mais, daí eu paro. Vou até onde eu aguentar. Vou desfrutar o máximo”, analisou, revelando papo com alguns jogadores que já passaram pelo fim do ciclo de atleta profissional. “Sei que é traumático. Converso com jogadores que pararam, mas tenho que me preparar para isso”, encerrou.
