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Jovem Camaquense busca Bicampeonato Mundial de Jiu-Jitsu

A reportagem do Clic Camaquã esteve acompanhando esta ação e falou de forma exclusiva com Eder Neves e Murilo Cardoso Neves


Por Celiomar Garcia Publicado 24/03/2022
 Tempo de leitura estimado: 00:00
O camaquense Murilo Cardoso Neves estará participando do Pan Kids de Jiu-Jitsu na Flórida no mês de julho – Foto: Celiomar Garcia/Clic Camaquã

O camaquense Murilo Cardoso Neves, seu pai Eder Neves e familiares, estão realizando ações que viabilizem sua participação no Pan Kids de Jiu-Jitsu, que estará acontecendo no dia 26 de julho, na Flórida, Estados Unidos. No último sábado (19), eles estiveram na esquina democrática, em Camaquã, arrecadando a contribuição espontânea dos motoristas que transitavam pelo local. 

No último sábado (19), ocorreu mais uma ação na esquina democrática, em Camaquã – Foto: Celiomar Garcia/Clic Camaquã

A reportagem do Clic Camaquã esteve acompanhando esta ação e falou de forma exclusiva com Eder Neves, pai do Murilo, que inicialmente trouxe informações sobre o evento, destacando como o maior a nível mundial.

“É o maior evento do mundo nesta categoria e na última edição, o Murilo trouxe o título para Camaquã, sendo ele, o único gaúcho da história a ter conquistado”, disse Eder. 

Este tipo de ação também já ocorreu no município de Cachoeirinha, cidade em que está situado o Centro de Treinamento que Murilo utiliza para sua preparação. Eder informou a reportagem que mais ações estarão acontecendo nos próximos dias, pois somente desta forma para conseguir os valores que irão cobrir despesas como deslocamento, hospedagem, entre outras. Questionado sobre a receptividade do público em relação a este tipo de abordagem, Eder disse que tem sido muito positiva.

“A receptividade da comunidade tem sido muito boa. Tá muito legal mesmo, o pessoal tá parando, tá colaborando, a gente tá bem contente com o que tá acontecendo”, completou o pai do Murilo.

Eder Neves, pai do Murilo falou sobre as ações e o Pan Kids na Flórida – Foto: Celiomar Garcia/Clic Camaquã

Trajetória

Com 8 anos, Murilo já dava os primeiros passos no Jiu-Jitsu e com 9, já começava a competir. Hoje, com 13 anos, este camaquense já conquistou os maiores títulos a nível mundial, em disputas realizadas na Europa, Estados Unidos, Emirados Árabes e no Brasil. Numa constante evolução, Murilo tem se preparado muito para repetir o feito, conquistando o Bi-campeonato no Pan Kids, em julho. 

Algumas conquistas

  • Campeão Pan Kids IBJJF na Califórnia
  • Campeão Europeu IBJJF na Irlanda
  • Bicampeão Mundial CBJJE 2019/20
  • Campeão Brasileiro CBJJ 2019
  • Bicampeão SC Stance

Entrevista com Eder Neves e Murilo Cardoso Neves

O que é Jiu-Jitsu

O Jiu-Jitsu brasileiro ou, lá fora, o Brazilian Jiu-Jitsu ou BJJ (grafado também como jujitsu ou jujutsu) é uma arte marcial de raiz japonesa que se utiliza essencialmente de golpes de alavancas, torções e pressões para levar um oponente ao chão e dominá-lo. Literalmente, jū em japonês significa “suavidade”, “brandura”, e jutsu, “arte”, “técnica”. Daí seu sinônimo literal, “arte suave”.

Sua origem secular, como sucede com quase todas as artes marciais ancestrais, não pode ser apontada com precisão. Estilos de luta parecidos foram verificados em diversos povos, da Índia à China, nos séculos III e VIII. O que se sabe é que seu ambiente de desenvolvimento e refinamento foram as escolas de samurais, a casta guerreira do Japão feudal.

A finalidade de sua criação se deu pelo fato de que, no campo de batalha ou durante qualquer enfrentamento, um samurai poderia acabar sem suas espadas ou lanças, necessitando, então, de um método de defesa sem armas. Como os golpes traumáticos não se mostravam suficientes nesse ambiente de luta, já que os samurais vestiam armaduras, as quedas e torções começaram a ganhar espaço pela sua eficiência. O Jiu-Jitsu, assim, nascia de sua contraposição ao kenjitsu e outras artes ditas rígidas, em que os combatentes portavam espadas ou outras armas.

Conde Koma e trupe em Cuba, em 1912. Foto: Acervo Fabio Quio

A arte marcial ganhou novos rumos quando um célebre instrutor da escola japonesa Kodokan decidiu ganhar o mundo e provar a eficiência de seus estrangulamentos e chaves de braço contra oponentes de todos os tamanhos e estilos: Mitsuyo Maeda, um filho de lutador de sumô nascido no povoado de Funazawa, cidade de Hirosaki, Aomori, no Japão, em 18 de novembro de 1878, e falecido em Belém do Pará a 28 de novembro de 1941.

Eterno defensor das técnicas de defesa pessoal do Jiu-Jitsu, Maeda embarcou para os Estados Unidos em 1904, em companhia de outros professores da escola de Jigoro Kano. À época, graças aos laços políticos e econômicos entre Japão e EUA, as técnicas japonesas encontravam grandes e notórios admiradores em solo americano. Em 1904, por exemplo, o presidente Theodore Roosevelt tomara aulas com o japonês Yoshitsugu Yamashita.

Nos EUA, o ágil japonês começou a colecionar milhares de combates e adversários tombados pelo caminho, em países como a Inglaterra, Bélgica e Espanha, onde sua postura nobre fez nascer o apelido que o consagrou, Conde Koma. De volta à América, o lutador fez diversas apresentações e desafios em países como El Salvador, Costa Rica, Honduras, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, Chile e Argentina. Em julho de 1914, o valente japonês de 1,64m e 68kg, segundo consta, desembarcaria no Brasil para fincar raízes e mudar a história do esporte.

O Jiu-Jitsu em jornal brasileiro de 1906.
Ronaldo Jacaré e Roger Gracie na final do Mundial de Jiu-Jitsu de 2004 – Foto: Gustavo Aragão.

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