Inter terá mudanças para jogo de domingo
Lisca busca nova formação, novo ânimo e novas atitudes para enfrentar Cruzeiro
Vivendo uma situação dramática no Campeonato Brasileiro, com o rebaixamento cada vez mais próximo, o Inter vai “mudar” antes do jogo contra o Cruzeiro, neste domingo, no Beira-Rio. Por “mudar”, entenda-se nas atitudes, na postura anímica e, inclusive, na formação do time.
Logo depois de perder para o Corinthians, na noite de segunda-feira, Lisca antecipou que pretende impor uma “nova forma de jogar”, principalmente com maior imposição, como única forma de ainda sonhar com a permanência na Séria A. “Temos que mudar. Buscar uma nova motivação. Temos que apresentar algo diferente do que foi o Inter nesta reta final do Brasileirão”, enfatizou o treinador, ainda na Arena Corinthians.
O técnico colorado, que assumiu no lugar de Celso Roth na última sexta-feira, disse que buscará entre os jogadores à disposição aqueles que têm, neste momento de intensa pressão, a “cabeça mais arejada”. Ele citou Nico López, Alex e Seijas, todos reservas contra o Corinthians. “Precisamos buscar uma nova maneira de jogar. Como foi até agora, não funcionou”, defende.
Seijas, que entrou no segundo tempo na Arena Corinthians, afirmou ontem que concorda com a pretensão de Lisca. “Tudo que fizemos até aqui não deu certo. Precisamos um jeito diferente, jogando e com atitude novas. Temos que enfrentar essa situação no domingo para ficar vivos até a última rodada. Nós temos muita vergonha com o que está acontecendo”, disse o meia venezuelano, que completa: “As manchetes já estão prontas. A notícia está pronta. Mas ainda temos a chance de sair disso tudo se enfrentarmos a situação no domingo”.
Como tem três pontos de desvantagem para o Vitória, o Inter precisa vencer seus dois jogos restantes (Cruzeiro, em casa, e Fluminense fora) e torcer para que o Vitória não some mais que dois pontos. O Sport, que está em 15º na tabela, tem quatro pontos a mais que o Inter. “O torcedor está cansado e muitos não acreditam mais em nós. Mas eu acredito’, finaliza Seijas.