Inter prioriza contratação de atacantes apesar de dificuldades econômicas
Keno e Marcos Guilherme são alguns nomes que estão na lista de pretensões dos dirigentes
Natanael desembarcou em Porto Alegre, fardou-se de vermelho, treinou no CT Parque Gigante e deu entrevistas como jogador do Inter. Ele é a primeira contratação do clube nesta janela de transferências, mas certamente não será a única. Os dirigentes, a despeito das dificuldades econômicas vividas pelo clube, seguem atrás de reforços. E, apesar de o atual grupo colorado já ser numeroso em opções para a posição, a prioridade é a busca por atacantes.
Keno, ex-Palmeiras, atualmente no Pyramids FC, do Egito, está na lista. Marcos Guilherme, que se destacou por Athletico-PR e São Paulo e foi vendido para o Al-Wehda, da Arábia Saudita, também. O sonho para a posição, entretanto, é Taison, cuja vinda, conforme admitiram os próprios dirigentes, esbarra no Shakhtar Donetsk, que é dono dos direitos e não aceita ceder o ex-colorado por empréstimo − pelo menos até agora.
Todos, Keno, Marcos Guilherme e Taison, são atacantes que jogam prioritariamente pelos lados do campo. A busca demonstra que a comissão técnica está deixando de lado outras alternativas que já estão no grupo, como Neilton, contratado no início da temporada, e Wellington Silva, que está no Beira-Rio desde o começo de 2018 sem jamais firmar-se. Outro que caiu no ostracismo é William Pottker, que chegou a ser um dos jogadores mais valorizados do elenco.
O objetivo dos dirigentes é concentrar os investimentos do clube, que estão escassos, para trazer mais um atacante. Assim, o clube cumprirá a palavra do presidente Marcelo Medeiros, que prometeu um reforço que dê ao time “um salto de qualidade”.
Enquanto esse jogador não chega, o Inter apresentou Natanael. O lateral de 29 anos, que estava havia quatro temporadas na Bulgária, disse que voltou ao Brasil com ambições ousadas. “Tenho o sonho de todos os jogadores brasileiros, que é vestir a camisa amarela (da Seleção). Para conseguir isso, eu precisava jogar em um futebol com nível mais alto. Então, voltei ao Brasil”, revelou o jogador, que assinou contrato de três anos
