Grêmio resiste a assédio estrangeiro e deixa de embolsar R$ 185 milhões
Clubes europeus começam a cercar as promessas do tricolor
Caso estivesse precisando de dinheiro, o Grêmio poderia receber cerca de R$ 185 milhões. Para isso, teria que aceitar duas propostas europeias por dois jogadores de extremo potencial. Uma delas é do Manchester City por Everton a outra, apresentada na quinta-feira (24), do Shakhtar Donetsk por Tetê.
Por enquanto, nenhum dos dois negócios será fechado. Resistindo a esse assédio recente, a direção não só mantém o time forte, como garante uma linha de sucessão e qualidade para as próximas temporadas.
Desde novembro, os ingleses do Manchester City sondam a possibilidade de levar Everton, que tem 22 anos. A proposta seria de 43 milhões de euros (R$ 191 milhões). Detentor de 60% dos direitos, o Grêmio receberia R$ 114 milhões.
No caso do jovem Tetê, 18 anos, o Shakhtar, da Ucrânia, apresentou uma oferta de 12 milhões de euros (R$ 514 milhões) e, diante da recusa, aumentou para 18 milhões de euros (R$ 76,3 milhões), que também não sensibilizaram o presidente Romildo Bolzan.
Dinheiro deixou de ser uma necessidade tão urgente para o Grêmio desde a venda de Arthur para o Barcelona. A situação melhorou e caminha para uma saudável estabilidade.
Enquanto resistir, a direção gremista estará garantindo a manutenção de dois talentos que ficarão ainda mais valorizados. Everton crescerá de status a partir da possível convocação para a Copa América e Tetê, com apenas 18 anos, entra na fila das grandes promessas para estourar em, no máximo, dois anos.