Grêmio busca alternativas para encarar altitude
Tricolor tem opção de chegar com antecedência em Guayaquil ou esperar até dia do jogo
Não há uma regra. Muito menos um consenso. Sem tempo para a aclimatação em três semanas, os brasileiros costumam variar a tática quando o assunto é altitude. O Grêmio, depois de chegar quatro dias antes a Toluca e perder, pensa em outras opções para enfrentar a LDU, no dia 13 de abril, em Quito. Desde chegar com seis dias de antecedência até se concentrar em Guayaquil e subir apenas no dia para a capital equatoriana.
Tudo depende também do aval da Federação Gaúcha de Futebol. Rui Costa fez um contato prévio com o presidente Francisco Novelletto no domingo e hoje será encaminhado um pedido oficial para que o confronto das quartas de final do Gauchão seja antecipado de 9 ou 10 de abril para o dia 6. Assim, o Tricolor poderia embarcar de Porto Alegre já na quinta-feira, dia 7.
Ainda não está decidida qual será a estratégia no Equador. A tática de se preparar em uma cidade ao nível do mar, como Guayaquill, e subir para a altitude apenas poucas horas antes da partida normalmente é utilizada quando vai se jogar acima dos 3 mil metros, como em La Paz (3,6 mil) ou Oruro (3,7 mil).
O Botafogo, pela primeira fase da Libertadores de 2014, utilizou esta tática em Quito, quando foi encarar o outro time da cidade. Acabou perdendo por 1 a 0, mas reverteu no jogo de volta no Rio de janeiro. Esta tática foi sugerida por dirigentes do Emelec na época da contratação de Miller Bolãnos. Inclusive sendo ofertada a estrutura do clube.