Corpo de Pelé chega à Vila Belmiro
Cortejo fez o trajeto de São Paulo a Santos nesta madrugada
Corpo de Pelé chega à Vila Belmiro. O corpo da majestade do futebol foi levado nesta madrugada (2) até o estádio em que atuou em 210 partidas e marcou 288 gols. Desta vez, o Rei será velado no principal palco da brilhante carreira. As informações são de GZH.
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O deslocamento contou com a escolta da Polícia Militar e da Tropa de Choque. Sem grandes dificuldades pelo trânsito do horário, já que o trajeto foi iniciado às 2h, a chegada ao litoral paulista ocorreu às 3h55min.
Na Vila Belmiro, cerca de 50 torcedores esperavam o cortejo. Eles queriam antecipar a despedida do ídolo. Inclusive, a principal torcida organizada do Santos soltou uma bateria de fogos de artifícios quando avistou o veículo fúnebre, além de tremular bandeiras do Rei.
Porém, o caixão foi levado de prontidão para a área interna do estádio e ficará resguardado até a abertura do funeral. Pelo portão 4, que dá acesso ao vestiário da arbitragem, na rua Tiradentes, foi dada a entrada ao estádio.
Toda a estrutura do local está pronta para receber fãs, autoridades, ex-jogadores e familiares. O acesso será liberado a partir das 10h e durará de forma ininterrupta por 24 horas. Depois, em caminhão do Corpo de Bombeiros, o caixão circulará pela cidade até ser levado ao Memorial Necrópole Ecumênica, o maior cemitério vertical do mundo.
Como foi o translado do corpo do Rei Pelé de São Paulo a Santos
Às 1h58min desta segunda-feira (2), o corpo de Pelé deixou as dependências do hospital Alberto Einstein, em São Paulo. O cortejo, amparado por um forte contingente policial, percorreu 75 km no começo do segundo dia de 2023 para levar o Rei Pelé de volta à Vila Belmiro, em Santos. O velório ocorrerá até a manhã de terça-feira (3).
Eram mais de 20 veículos, entre viaturas e motos, da Polícia Militar de São Paulo. O comando da operação foi da tropa de choque. Batedores especiais, utilizados somente quando o transporte de autoridades de Estado cruzam estradas paulistas, foi requisitado.
Cerca de 10 torcedores, quase todos com camisas do Santos, compareceram na saída. Basicamente mais velhos, mas carregando filhos e até mesmo um cachorro para demonstrar reverência ao Rei. Eles aplaudiram o cortejo.
O carro mais pomposo era justamente o que transportava o caixão. Uma espécie de limusine de quase 7 metros de comprimento. A estrutura tinha uma cor mais fosca e não dourada, como especulado nas últimas semanas.
O percurso, mantido sob sigilo até os últimos instantes, passou pelas avenidas Morumbi, Washington Luiz e dos Bandeirantes até ingressar na via Anchieta. Somando os profissionais de imprensa, o comboio chegou a 40 veículos.
Durante o trajeto, realizado em 1 hora e 57 minutos, em alguns momentos fãs pararam para acenar ou tentar fazer algum tipo de homenagem. Na passagem na frente do aeroporto de Congonhas, no memorial 17 de julho, criado pelo trágico acidente da TAM 2007 num voo Porto Alegre-São Paulo, três torcedores soltaram fogos de artifícios e organizaram uma faixa com os seguintes dizeres:
“O Rei nunca morre” – decretava a frase.
Os municípios que o cortejo cruzou foram São Bernardo do Campo, Diadema, Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Cubatão, além da capital e da cidade de Santos. Somente na descida da serra um acumulo nas pistas foi gerado, afinal, a velocidade foi reduzida nas duas vias com muitas curvas.
Nos arredores da Vila Belmiro, a torcida Jovem, principal torcida organizada santista, preparou uma recepção digna de partida oficial: tremulava bandeiras e soltava fogos de artifícios.
No entorno do estádio, a entrada escolhida para ingressar foi a Rua Tiradentes. Dois bretes impediam o acesso ou a melhor visualização, mas não impediram a celebração de cerca de 50 torcedores para o encontro com o corpo do ídolo.
O velório iniciará às 10h e durará 24 horas. São esperados fãs, familiares, ex-companheiros e autoridades na despedida.
