“Agora é matar ou morrer”, projeta Renato sobre final do Gauchão
Técnico afirma que Grêmio "está viciado em ganhar", mas prega respeito ao Brasil de Pelotas
O técnico Renato Portaluppi virou a ficha e já está no clima de final. Após o empate contra o Avenida, que colocou o Grêmio na decisão do Gauchão, o comandante gremista já prega o foco total para duas partidas muito difíceis. “Agora é matar ou morrer”, definiu.
Apesar do Tricolor ter conseguido uma vitória sobre o Brasil de Pelotas na fase de grupos, por 2 a 1, Renato descartou algum favoritismo. “O lado psicológico vale para os dois lados. Cada um sabe que, se tomar um sacode, vai ser difícil de recuperar”, avaliou. “Nosso confronto com o Brasil agora é totalmente diferente”, reforçou o treinador.
“São 180 minutos e, da mesma forma, que o Grêmio chegou, o Brasil chegou”, avisou Renato. Vontade e dedicação para levantar a taça, frisou, não vão faltar. “Quero muito ser campeão gaúcho. Eu só tenho o título como jogador e o Grêmio quando chega é para ganhar”, salientou. “Eu viciei esse grupo em ganhar. A palavra sempre é ganhar, ganhar e ganhar”, acrescentou o técnico. “Mas vamos respeitar o adversário e queremos muito vencer.”
Renato aproveitou, também, para convocar o torcedor que, nesta quarta, levou público mais acanhado, com apenas 13 mil na Arena. “Espero que o torcedor compareça e jundo com eles teremos uma força muito grande para brigar pelo título”, projetou.
O treinador também teve aquele momento, “calando os críticos” para valorizar seu grupo. “Muita gente achava que não ia nem classificar lá atrás. Passamos por barreiras e dificuldades e hoje somos finalistas do campeonato.”