Em nota Corsan afirma que tomará providências para garantir produtos de tratamento de água
Gerente da companhia em Camaquã, disse que situação é de normalidade no município
Após boatos de uma possível falta de produtos químicos para o tratamento de água, a Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN) divulgou uma nota sobre o assunto no começo da tarde desta quinta-feira (24). A Corsan afirma que tomará providências para garantir produtos de tratamento de água.
A reportagem do Clic Camaquã conversou com a gerência da companhia na cidade, para saber se as manifestações que ocorrem nas rodovias gaúchas, poderiam afetar de alguma maneira o fornecimento de água em Camaquã. “Estamos com a operação do sistema em caráter de normalidade, e com estoque de insumos para o tratamento de água”, disse Claudia Viana.
A Corsan divulgou uma nota oficial, afirmando que contatou a Secretaria de Segurança do Estado e Polícia Rodoviária Estadual e Federal, para viabilizar o deslocamento dos produtos químicos utilizados no tratamento de água.
Confira a nota em sua íntegra:
Em relação ao possível comprometimento do abastecimento de água devido à paralisação dos caminhoneiros, a Corsan informa que o principal impacto está nas regiões Sul (principalmente município de Rio Grande) e Central.
Os principais produtos comprometidos são o sulfato de alumínio e o cloro. O sulfato de alumínio é utilizado no início do processo para clarificação da água. É produzido na Corsan, mas há a dificuldade de receber os insumos para a produção (bauxita e ácido sulfúrico). Além disto, os caminhões das empresas transportadoras estão com dificuldade em fazer as entregas ou pela passagem nos locais de manifestações ou mesmo pela falta de combustível para deslocamento. O cloro é utilizado como antibactericida para descontaminação da água das estações e poços artesianos. A distribuidora atual fica em Nova Santa Rita.
A Corsan contatou a Secretaria de Segurança do Estado e Polícia Rodoviária Estadual e Federal para viabilizar o deslocamento. O problema só não é maior porque temos estoque de produtos. Se não houvesse estoque teríamos problemas nos 317 municípios. Os problemas atualmente são nos municípios programados para reposição.