Professores estaduais aprovam greve a partir do dia 15 de março
Após assembleia no Gigantinho, professores saíram em caminhada em direção ao Centro de Porto Alegre
Os professores da rede estadual aprovaram, na tarde desta quarta-feira (8), greve por tempo indeterminado a partir do dia 15 de março. A assembleia geral da categoria foi realizada no Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre.
O movimento é adesão à greve convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) em todo o país. Outros estados também já aprovaram paralisação.
“É mais fácil hoje a nossa categoria fazer greve se for acompanhando todo o Brasil. Isso te fortalece para iniciar a briga”, disse a presidente do Cpers, Helenir Schürer.
Além da questão salarial, entre os principais motivos do movimento estão os pacotes de medidas dos governos Temer e Sartori, e as reformas da Previdência, trabalhista e do Ensino Médio.
Por volta das 16h, os professores iniciaram uma caminhada em direção à Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre.
Contraponto do governo
Em nota, a Secretaria da Educação chamou a decisão dos grevistas de “inoportuna” e afirmou confiar que “os nossos professores estaduais permanecerão em sala de aula, em respeito aos alunos e à comunidade escolar”.
O texto também lembra que o Estado pagou “completivo do piso do magistério referente ao período de 2015 a 2017, impactando R$ 200 milhões/ano nos cofres públicos”. Segundo a secretaria, a medida garantiu que “nenhum professor tivesse remuneração inferior ao piso nacional”.