Paralisação de professores é parcial em Camaquã
Nesta semana, Cpers Sindicato anunciou greve por tempo indeterminado
A greve de professores da rede estadual de ensino, deflagrada nesta semana pelo Cpers Sindicato, ocorre de forma parcial na cidade de Camaquã. Mesmo com atraso em seus salários, alguns professores optaram em não paralisar suas atividades.
Nesta quarta-feira (6) o Comando de Greve reuniu-se na sede do Sindicato e avaliou que a greve está em uma crescente adesão em todo o Estado. Alguns Núcleos do Sindicato, como São Luiz Gonzaga já está com mais de 60% das escolas em greve e Pelotas já está com quase 80% de adesão das escolas. Em Torres, das 9 escolas existentes, 5 já aderiram à greve. Além destes, a adesão à greve está forte nas cidades de São Leopoldo, Novo Hamburgo, Santiago, Caxias do Sul, Santa Maria, Rio Grande, Santa Cruz do Sul, Uruguaiana e Bagé. Em algumas cidades que dificilmente paravam, estão aderindo como: Camaquã, Gramado e Canela.
Em Camaquã, a orientação aos alunos é que busquem informações junto às escolas estaduais, sobre quais professores aderiram à Paralisação. A expectativa é de que aumente a adesão de professores ao movimento, na próxima semana.
Veja a agenda das mobilizações:
12/09 (terça-feira): Educadores e comunidade escolar realizarão um Ato Público em frente ao Palácio Piratini. A iniciativa, que ocorre a partir das 10 horas, tem o objetivo de pressionar os deputados a votarem contra o PL 148 (acaba com a cedência para os sindicatos) e os Projetos de Lei – PLs, que segundo a categoria, atacam os direitos dos servidores públicos, em repúdio as privatizações, além da pauta de reivindicações da categoria.
13/09 (quarta-feira): Inauguração do acampamento na Praça para fortalecer ainda mais a resistência.
14/09 (quinta-feira): Ato Unitário dos Servidores, às 17h, na Esquina Democrática em Porto Alegre.