Paleontólogos de Santa Maria reconstroem cérebro de roedor gigante que viveu há 10 milhões de anos
Descoberta inédita ajuda a entender a evolução do crânio desse tipo de animal. Recentemente, universidade apresentou réptil pré-histórico descoberto em Agudo
Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) reconstruíram, pela primeira vez, o cérebro de um roedor gigante que viveu há dez milhões de anos na região amazônica. A descoberta foi possível graças à tecnologia.
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“A forma digital ela é muito bem vista porque a gente não precisa destruir o fóssil. Então, há um bom tempo, a gente não tinha possibilidade de estudar o cérebro, a região nasal, entre outras partes”, diz o paleontólogo José Darival Ferreira.
O roedor, chamado de Neoepiblema acreensis, tinha um metro e meio de comprimento e pesava em torno de 80 kg. Ele era maior que uma capivara, considerada o maior roedor dos dias atuais.
A descoberta ajuda a entender a evolução do crânio desse tipo de animal e ainda reforça a importância do trabalho desenvolvido no Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (Cappa).
Recentemente, os paleontólogos do grupo também apresentaram o fóssil de um réptil pré-histórico encontrado em Agudo, na Região Central do RS.
O achado representa a quarta espécie desse grupo de réptil descrita até hoje em todo o mundo. O último relato fazia mais de 50 anos.