Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • globalway (1)
  • CMQ 01 010 (1)
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • Banner-Camaqua_CC 970×90 (5)
  • 970×90
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335

Nova espécie de peixe é descoberta no Rio Camaquã

Outras quatro espécies estão em processo de descrição


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 24/11/2014
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Pesquisadores brasileiros catalogaram uma nova espécie de peixe da família Rivulidae, na bacia do Rio Camaquã, no município de Encruzilhada do Sul (RS), que já surge “criticamente ameaçada de extinção”, disse na semana passada o coordenador do Instituto Pró-Pampa (IPPampa), Matheus Volcan, responsável pela pesquisa.

A nova espécie (Austrolebias bagual) faz parte do grupo de peixes com distribuição bastante restrita. “Eles ocorrem em ilhas de água, em pequenas poças d’água ou charcos banhados, como a gente chama aqui no Sul, isolados por terra. Esses ambientes são, em geral, muito pequenos e isolados. O isolamento faz com que ocorra um grau muito alto de especiação desse peixe”.

Matheus Volcan informou que em cada  bacia hidrográfica se encontra uma espécie diferente. “São ambientes aquáticos cercados por terra. Essa espécie não ocorre em ambientes permanentes, como rios e riachos”. Por isso, a capacidade de sobrevivência é baixa.

A área não tinha sido ainda estudada por pesquisadores para levantamento de fauna, em especial de espécies de peixes. “A gente teve a sorte de achar essa espécie na bacia do médio Rio Camaquã, que é pouco estudada, embora seja muito degradada”, relatou Volcan.

O projeto Peixes Anuais do Pampa foi iniciado em 2011 pelo IPPampa, para busca de espécies e áreas novas, patrocinado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. A descoberta foi descrita oficialmente em outubro passado na Revista Internacional de Ictiologia Aqua, dedicada a estudos e pesquisas sobre peixes. Segundo o pesquisador, outras quatro espécies estão em processo de descrição.

Volcan explicou que a nova espécie tem um ciclo de vida relacionado com a seca do ambiente. Os peixes vivem em poças de profundidade máxima de 60 centímetros, em áreas campestres, o que os deixa isolados. Quando o casal atinge a maturidade sexual, os peixes depositam os ovos no lodo. “E quando o charco seca, todos os adultos morrem. Os ovos ficam vivos no substrato para o seu desenvolvimento embrionário. Se o ambiente não secar, este é o maior problema para esta espécie, porque pode afetar o desenvolvimento embrionário”, explicou.

No ano seguinte, quando as novas chuvas começam e alagam o local, os ovos se abrem e surge novo ciclo de vida. Não há sobreposição de geração, acrescentou Volcan. Daí a espécie ser conhecida como peixes anuais ou sazonais.

Matheus Volcan salientou a importância da descoberta porque, embora sejam peixes pequenos, eles têm um perfil ecológico. Ou seja, eles controlam a biodiversidade dessas áreas. “Eles comem todas as larvas de mosquitos, os microcrustáceos dentro dessas poças. Eles têm papel importante para o equilíbrio ecológico das áreas úmidas, que são ambientes associados a rios e lagoas. Este tipo de ambiente é o mais ameaçado do planeta”.

De acordo com o pesquisador, a ameaça de extinção está relacionada à perda de habitats. Toda a área onde ocorreu a descoberta está degradada, devido às plantações de arroz, soja e trigo. “A espécie está restrita a uma área de apenas um hectare”. Ela está completamente isolada, e tem uma matriz, no seu entorno, dominada por lavouras, disse.


  • Banner-Camaqua_CC 970×90 (5)
  • CMQ 01 010 (1)
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • 970×90
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • globalway (1)