FURG completa 51 anos e reafirma compromisso com a comunidade
Universidade se reinventa para buscar respostas à crise imposta pelo novo coronavírus
Publicado 20/08/2020
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Nesta quinta-feira, 20 de agosto, a Universidade Federal do Rio Grande (FURG) celebra 51 anos de história. Em um contexto tão singular, marcado pela pandemia de Covid-19, a reitora Cleuza Dias observa que “não há como realizar atividades presenciais de comemoração dos 51 anos da FURG, mas há muito que celebrar desta universidade pública, gratuita e de qualidade, tão relevante para toda a sociedade. Ela está aí forte, inclusiva e plural, em seus 51 anos, formando pessoas, produzindo ciência, tecnologia e desenvolvendo a extensão universitária”.
A reflexão também é feita pelo vice-reitor Danilo Giroldo, que destaca a atuação da universidade no enfrentamento à pandemia. “Os 51 anos da FURG ficam marcados pela pandemia da Covid-19, que impactou o mundo todo, o Brasil e nos municípios onde a universidade tem campus, não foi diferente. Mas, também deixa marcada a capacidade de reação e resposta da FURG em relação a essa pandemia, tanto na produção de ações de enfrentamento à Covid-19 por todas as áreas do conhecimento, saúde, tecnológica, humanidades que acabaram se envolvendo no combate ao coronavírus, e isso mostra a capacidade instalada da FURG e sua capacidade de resposta a uma crise bastante aguda”, afirma.
A universidade integra o Comitê Municipal de Prevenção e Cuidado ao Coronavírus (Covid 19) do município do Rio Grande e também o Comitê Científico de apoio ao enfrentamento da pandemia Covid-19 do Governo do Estado. Uma série de ações foi organizada por diferentes unidades e cursos da universidade para combate à pandemia e superação dos desafios que ela traz, como criação de EPIs e equipamentos para prevenir o contágio, serviço de apoio a pequenos negócios, aulas on-line para estudantes que se preparam para o Enem, apoio a docentes do ensino básico, entre outras ações.
Em 14 de setembro, a FURG também retoma as aulas da graduação, de forma remota, depois de um intenso processo de diálogo e construção com a comunidade universitária. “Esse ano ficará marcado também pela habilidade de adaptação da universidade nas ações acadêmicas, seja no ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, porque a comunidade precisou se adaptar às contingências que a pandemia impôs. E com isso, a FURG precisou encontrar formas de se adaptar para cumprir sua missão social primeira que é a formação de pessoas, a pesquisa e a extensão”, completa o vice-reitor.
Em novembro, a universidade reflete sobre a ciência como compromisso social em seu principal evento de divulgação científica, a Mostra da Produção Universitária. Como parte dos desafios deste novo cenário, pela primeira vez o evento acontece de forma on-line.
A FURG em 51 anos
A FURG foi criada em 1969 pelos anseios da comunidade, de estudantes e de empresários, através da fusão de Faculdades e Escolas de ensino superior do município e região. A Universidade do Rio Grande, gerida pela fundação que deu nome à sigla da instituição, foi federalizada em 1987 e assumiu como vocação institucional o ecossistema costeiro.
“Ao longo da história da FURG, os gestores junto à comunidade universitária, têm reafirmado sua vocação como Universidade Voltada para os Ecossistemas Costeiros e Oceânicos, em consonância com as características geográficas da cidade do Rio Grande. E, recentemente, a criação dos novos campi, nos municípios de Santa Vitória do Palmar, São Lourenco do Sul e Santo Antônio da Patrulha, reforça esta vocação aproximando-se também do contexto de cada um destes municípios”, lembra a reitora Cleuza.
Hoje a FURG oferece 64 cursos de graduação em seus quatro campi nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Santo Antônio da Patrulha e São Lourenço do Sul. Além disso, são 13 cursos de doutorado, 35 de mestrado, 24 especializações, além de 14 cursos de residência médica ou multiprofissional. Oferece, ainda, cursos a distância em polos de Educação a Distância, em vários municípios da região, o que permite que a universidade esteja presente também no interior do Estado e expanda as trocas com a comunidade na produção de conhecimento.
