EXCLUSIVO: IFSul Camaquã poderá ter suas atividades encerradas em outubro
O diretor do campus Camaquã do IFSul participou do programa Bom Dia Camaquã e falou sobre a possibilidade do encerramento das atividades no IFSul, caso nenhum repasse seja feito
Para avaliar a situação orçamentária enfrentada pelo Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), reitor, pró-reitores e diretores-gerais dos campi, reúnem-se na próxima segunda-feira (26), no campus Camaquã. Após o contingenciamento do orçamento e bloqueio de 37,1%, a instituição passou a contar com menos de 63% para o funcionamento das atividades. Para a manutenção, gestores buscarão estratégias.
Caso o bloqueio seja mantido, restam menos de 5% a serem recebidos, sendo que 58% já foram pagos. O orçamento deve cobrir os gastos de agora até o final do ano letivo em algumas unidades e até outubro em outras.
É o caso do campus Camaquã, que já teve diversos serviços suspensos e passou por repaginação em várias áreas na tentativa de ter os serviços básicos mantidos. O diretor do campus Camaquã, Tales Amorim, participou do programa Bom Dia Camaquã desta segunda-feira (26) e falou sobre a situação.
Ele alertou a audiência do programa sobre o possível encerramento das atividades de todos os campus do IFSul no Estado caso nenhum repasse seja feito até outubro. Segundo ele, a unidade deixou de realizar diversas ações juntamente com os alunos após o contingenciamento.
Confira a participação por telefone do diretor (a partir de 1h40min):
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O corte de recursos atingiu diretamente ações importantes e funcionamento dos 14 câmpus. O anúncio foi feito pelo governo federal, em abril. No dia 9 de agosto, o Colégio de Dirigentes (Codir) esteve reunido em Sapucaia do Sul para avaliação do cenário, considerando as demandas de cada campus.
A diretora-geral de Lajeado, Cláudia Redecker Schwabe, relata a diversidade de realidades das unidades e a busca por estratégias entre os diretores do instituto. “No momento, estamos contando com o auxílio entre os próprios campus para fecharmos as contas do mês. Não podemos decidir baseado em hipóteses da libração de recursos. Esse dinheiro não existe, foi tirado de nós”, comenta. Segundo a gestora, o corte sofrido no campus de Lajeado é de mais R$ 441 mil, mesmo tendo havido aumento no número de estudantes. “Nosso número de alunos dobrou e contamos com menos dinheiro. A conta não fecha”, lamenta Cláudia.
