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Diretor do IFSul Camaquã fala sobre greve dos servidores

São quase três semanas de paralisação em 50 universidades e 79 institutos federais no país


Por Pablo Bierhals Publicado 21/04/2024
 Tempo de leitura estimado: 00:00
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Foto: Clic Camaquã

Os servidores do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul) de Camaquã aderiram a uma paralisação há quase três semanas, juntando-se com outras instituições federais de ensino que tomaram a mesma decisão. O diretor do IFSul Camaquã, Gabriel Rockenbach de Almeida, participou do Controle Geral de sábado (20) e falou sobre o assunto.

O SINASEFE aprovou, em sua 187ª PLENA, a realização de uma greve nacional, por tempo indeterminado, envolvendo docentes e técnico-administrativos(as), tanto da Rede Federal de Educação quanto de instituições de ensino ligadas ao Ministério da Defesa. O movimento paredista reivindica, dentre suas principais pautas, reestruturação das carreiras e recomposição salarial.

De acordo com o diretor do IFSul Camaquã, também há problema com o orçamento disponível para os institutos, que está reduzido. Entretanto, Gabriel salienta que a gestão não entra em greve, apenas os servidores tem essa possibilidade que, segundo ele, é bastante compreensível.

Na tentativa de pôr fim à greve que atinge mais de 50 universidades e 79 institutos federais no país, o governo federal apresentou na última sexta-feira (19) uma nova proposta com um reajuste maior para professores e técnicos administrativos. De acordo com o secretário de Relações de Trabalho José Lopez Feijóo, o ministério se compromete com a concessão de 9% de aumento em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026. A proposta não inclui aumento ainda em 2024.

O secretário-executivo-adjunto do Ministério da Educação (MEC), Gregório Grisa, argumentou não haver espaço fiscal neste ano para reajuste salarial, apenas para os auxílios alimentação, saúde e creche.

Impacto para os estudantes

  • perda de conteúdo pedagógico, especialmente entre quem cursa o ensino médio nos institutos federais e já carrega defasagens do período da pandemia;
  • “calendário corrido” depois do fim da greve, com reposição de aulas nas férias e excesso de matéria ensinada em um período curto após a normalização;
  • incerteza sobre a data da formatura, incluindo o risco de atrasar a inserção no mercado de trabalho formal;
  • demora maior em receber o diploma e possibilidade de ficar de fora dos processos seletivos para universidades no ano que vem, como Sisu e Prouni (caso de quem está cursando no ensino médio nos institutos federais);
  • ansiedade com gastos extras e problemas na alimentação, já que restaurantes/bandejões universitários, que oferecem pratos a menos de R$ 1, estão fechados em alguns locais;
  • prejuízo em projetos de pesquisa, porque há instituições que limitaram o funcionamento das bibliotecas ou interromperam as mentorias dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC);
  • atraso na concessão de novos auxílios estudantis, devido à paralisação do setor administrativo;
  • risco de evasão dos alunos mais vulneráveis, caso a greve se estenda por muitos meses.

O diretor do IFSul Camaquã destaca que o calendário sempre é recuperado, mas não discorda dos impactos. Entretanto, pede que as pessoas entendam o lado dos servidores que aderiram a greve.

Ainda não há previsão para o encerramento da paralisação dos servidores.

Expansão

O Governo Federal anunciou recentemente a criação de mais de 100 novos campus de institutos federais no Brasil, além de expandir campus já existentes. Segundo o diretor Gabriel, há previsão de criação de cursos voltados para área agrícola no IFSul Camaquã. A expansão pode iniciar já no próximo ano.

Assista a participação completa do diretor do IFSul Camaquã:


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