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Biblioteca Pública do Estado apresenta exposição sobre Machado de Assis

Mostra é comemorativa dos 184 anos de nascimento do escritor


Por Eduardo Costa Publicado 14/06/2023
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Foto: Divulgação BPE

A Biblioteca Pública do Estado (BPE), instituição da Secretaria da Cultura (Sedac), apresentará, de 15 de junho a 26 de agosto, a exposição “Singular ocorrência: os 184 anos de Machado de Assis”, com curadoria de Cláudia Antunes.

A mostra, montada na Sala Borges de Medeiros, exibirá as primeiras edições do escritor, documentos sobre sua vida e obra, uma revisão da crítica literária sobre Machado e uma grande variedade de iconografia.

O nome da exposição remete ao conto Singular ocorrência, publicado em Histórias sem data, pela editora Garnier, em 1884, três anos depois de Memórias póstumas de Brás Cubas. O nome foi escolhido a partir da premissa de que Machado foi um autor singular na história da literatura brasileira.

Entre os destaques estão as primeiras edições das obras Páginas recolhidasPoesias completasDom CasmurroA semana e Relíquias de casa velha. Além disso, vale ressaltar que, entre os primeiros textos da crítica literária, estão os estudos de autores gaúchos, como Alcides Maya, Augusto Meyer, Moysés Vellinho, Guilhermino Cesar e Flávio Loureiro Chaves.

A biblioteca de Machado de Assis será recriada a partir dos trabalhos de Jean Michel Massa e José Luís Jobim. A BPE reuniu alguns dos títulos que, certamente, fizeram parte da biblioteca do escritor, e que foram lidos, inclusive, no idioma original. Essa amostra de livros constitui um esforço para demonstrar os autores que serviram de inspiração para Machado. Dentre eles, Eça de Queiroz, Shakespeare, Edgar Allan Poe, Luís Vaz de Camões, Miguel de Cervantes, Victor Hugo, Honoré de Balzac, Dante Alighieri, Gregório de Matos e Gonçalves Dias.

Cláudia afirma que, para o leitor das obras de um escritor, conhecer a sua biblioteca é um verdadeiro tesouro. “A experiência possibilita o estudo de Machado enquanto leitor”, explica.

A mostra também apresentará uma faceta pouco conhecida do escritor – a de tradutor. Machado traduzia francês e inglês, e estudava grego e alemão. Os leitores brasileiros dos séculos 19 e 20 tiveram acesso a alguns títulos de grandes autores da literatura mundial – como o poema O corvo, de Edgar Allan Poe, e Os trabalhadores do mar, de Victor Hugo – por meio das traduções do criador de Dom Casmurro.

A exposição estará aberta de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, e aos sábados, das 10h às 17h, com entrada gratuita. Visitas guiadas podem ser agendadas pelo e-mail [email protected].

Sobre Machado de Assis

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839. Era filho de uma família pobre, descendente de negros alforriados e de uma portuguesa da Ilha de São Miguel.

Retratado erroneamente por décadas como branco, o maior escritor da literatura brasileira era negro. Em 2018, a faculdade paulista Zumbi dos Palmares criou a campanha “Machado de Assis real”, manipulando, por meio de programa digital, o retrato mais conhecido do escritor para recuperar o que seria a sua verdadeira aparência. Essa imagem será mostrada na exposição, além de outras que fazem parte de sua iconografia.

Transitou por vários gêneros literários: teatro, crônica, conto, poesia e romance. Atuou como jornalista e crítico literário, e trabalhou, paralelamente, como servidor público.

Era extremamente dedicado às letras, autodidata e talentoso, o que lhe garantiu acesso e respeito junto às altas rodas de intelectuais da época, sendo um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Contudo, era bastante tímido, talvez por possuir algumas condições que limitavam o convívio social: sofria de gagueira, epilepsia e dependia do salário de servidor público para sobreviver.

Foi casado com a portuguesa Carolina Augusta. A partir dessa relação, pôde se aproximar da comunidade portuguesa e ascender socialmente, apesar da diferença de raça, que era um forte fator de exclusão na época. Machado e Carolina não tiveram filhos.

Faleceu no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. Sua obra foi de fundamental importância para a literatura brasileira e surge nos dias de hoje como de grande interesse acadêmico e público, tendo sido traduzida para mais de 35 idiomas e adaptada para cinema, teatro, quadrinhos e outros formatos.

Sobre a curadora

Cláudia Rejane Dornelles Antunes é jornalista e doutora em Letras. Em 2018 ganhou o prêmio Açorianos na categoria Arte Educação com a exposição O Museu Desmiolado. Trabalhou, entre 1997 e 2007, como bolsista no projeto Acervos de Escritores Sulinos do Programa de Pós-Graduação em Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), desenvolvendo trabalhos com os acervos de Erico Verissimo, Josué Guimarães, Mario Quintana, Reynaldo Moura, Manoelito de Ornellas, Lila Ripoll, Zeferino Brazil e José Pedro Escosteguy. É servidora concursada da Sedac. Atualmente trabalha com pesquisa e coordena o setor de Comunicação da BPE.

Serviço

O quê: exposição “Singular ocorrência: os 184 anos de Machado de Assis”
Quando: 15/6 a 26/8
Onde: Sala Borges de Medeiros (Rua Riachuelo, 1190 – Centro Histórico – Porto Alegre)

Fonte: Ascom BPE


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