Afubra completa 66 anos de história e inovação no Sul do Brasil
Nascida no Rio Grande do Sul, empresa expandiu atuação para os três estados do Sul do Brasil, com mais de 90 mil associados
Neste domingo, dia 21 de março, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) completa 66 anos de trajetória. Nascida em 1955, com a fundação da Associação dos Plantadores de Fumo em Folha no Rio Grande do Sul, ela tinha foco apenas nos agricultores gaúchos.
Baixe o aplicativo da ClicRádio e acompanhe os programas ao vivo.
Menos de uma década depois, em 1963, a empresa passava a atuar no três estados do Sul, tornando-se a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Atualmente, tem em torno de 90 mil associados do seguro mutualista e uma estrutura com 27 lojas – um posto de vendas e dois centros de distribuição, um em Santa Cruz do Sul e outro em Mafra, Santa Catarina.
Em entrevista ao Portal GAZ, de Santa Cruz do Sul, o presidente da Afubra, Benício Albano Werner, afirmou que são muitas as conquistas da entidade ao longo dos anos. Segundo ele, um dos marcos foi a criação do Sistema Mutualista, em 1956, com o auxílio contra danos em lavouras de tabaco causados pelo granizo, e mais tarde, em 1980, com a inclusão do auxílio contra prejuízos causados por tufão.
“Iniciamos o processo com fichário em papel, porque os atendimentos eram somente no Vale do Rio Pardo. Depois, com a implantação do Sistema Mutualista, com maior abrangência, mais produtores passaram a ser visitados”, conta Werner.
Clique aqui e receba as notícias da região no seu celular.
“Com o apoio do seu associado, diretoria e seus funcionários, a Afubra cresceu muito nos últimos anos, assim como a própria produção de tabaco no Brasil, e tivemos que ir atrás da parte de tecnologia. Hoje, estamos muito bem nesse sentido. Exemplo disso é a Conecta Expoagro Afubra – Especial Online, que neste ano discutiu assuntos do agroenogócio por meio do webinar.”
Com a pandemia, a entidade não deixou de dar assistência ao produtor, e seguiu com as avaliações nas propriedades quando solicitada. “O que sempre era feito de maneira presencial, com uma visita do avaliador às propriedades, para conversar com o produtor que teve prejuízos com o granizo, continuou a ser feito seguindo todos os protocolos sanitários de segurança”, salienta. “Somente na safra 2020/21 foram 25 mil lavouras atingidas. Em alguns casos o mesmo produtor teve prejuízo por mais de uma vez, totalizando em torno de 35 mil visitas.”
Já o processo de comercialização da safra, que era com encontros presenciais, teve de ser limitado e as reuniões passaram a ocorrer pelo modo virtual. “As negociações passaram a ser virtuais porque, além de evitar aglomerações, também evitamos o deslocamento. Para nos conectar ao nosso público, criamos o Departamento de Comunicação e Marketing, que serve como um canal de relacionamento com nosso associado, pois o contato virtual será cada vez mais constante”, esclarece.Aires, Candelária e Cachoeira do Sul.
Inscreva-se no YouTube do Clic Camaquã e receba as notificações de novos vídeos.