Dia Internacional de Luta Contra a LGBTfobia: vítimas de preconceito pedem respeito
Internautas usam as redes sociais para contar suas histórias e pedirem empatia, respeito e políticas públicas que garantam seus direitos
Nesta segunda-feira, dia 17 de maio, é o Dia Internacional de Luta Contra a LGBTFobia. A escolha da data ocorreu em 1990, quando a homossexualidade foi excluída da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o termo homossexualismo também passou a ser desconsiderado.
Loucura pensar que há 30 anos atrás, o pessoal LGBT era considerado “doente”! Isso demonstra apenas a pontinha do iceberg de questões que o grupo vem reivindicando ao longo dos anos.
No Brasil, o Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia foi incluído no calendário oficial em 2010, pelo Decreto Federal de 4 de junho daquele ano. LGBTfobia é o termo usado para descrever o sentimento de ódio ou repulsa por pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, mulheres transexuais e homens trans.
“O Brasil é o país que mais mata LGBT”, afirma presidente do grupo Aliança
A atitude se revela em forma de preconceito ou discriminação, explícita ou velada, e que deve ser combatida. Afinal, vivemos em sociedade e todos devem demonstrar respeito ao próximo, independentemente da sua orientação sexual e/ou identidade de gênero.
É um absurdo saber de notícias que evidenciam o preconceito nos dias de hoje, mas infelizmente existe e muito. A prova disso é ver os relatos nas redes sociais. Diversas pessoas estão aproveitando a data para expor situações em que vivenciaram o preconceito, na tentativa de contribuir para o entendimento do erro e em solidariedade com quem vive esse problema.
Além disso, na sexta-feira (14), um áudio viralizou na internet evidenciando a homofobia. Trata-se de um áudio atribuído a um dos conselheiros do Sport Club do Recife, Flávio Koury, afirmando que a presença do ex-bbb Gilberto Nogueira, o Gil do Vigor, na Ilha do Retiro, sede do clube, seria uma “desmoralização” à história do Sport. O caso repercutiu fortemente no país e reacendeu debates sobre o preconceito contra pessoas em razão de suas orientações sexuais e identidades de gênero.
A grande questão é que as pessoas LGBT sofrem situações de homofobia todos os dias, alguns mais velados, disfarçados de brincadeira e piadinhas sem graça e outros mais sérios, envolvendo ataques, agressões e em casos mais graves, até morte.