Dia do Zelador: Quem cuida os prédios do Centro de Camaquã?
O Clic te conta um pouco mais sobre a vida dos profissionais responsáveis pelos prédios mais conhecidos do Centro da cidade
João Carlos, 46 anos, trabalha no Edifício Comercial há 16 anos. Morador do Bairro Viégas, tem dois filhos, a Franciele e o João Vitor. Aos fins de semana, “Joãozinho”, como é conhecido, trabalha em eventos com fotografia e filmagem. Ele explica a função de um zelador: dar informação, atender as pessoas, cuidar o prédio e monitorar as câmeras. “O principal é o bom atendimento, temos que dar o nosso melhor”.
João nunca teve problemas no ambiente de trabalho, pelo contrário. É muito conhecido e respeitado e já fez vários amigos. Conhece todos que frequentam o prédio e cumprimenta pelo nome.
“Meu maior sonho? Viver a vida. Chegar na velhice com saúde” diz ele.
Fabiane Radunz, de 25 anos, é natural de São Lourenço do Sul e mora em Camaquã há quase 20 anos. Já trabalhou cuidando da avó e fazendo faxinas, há cerca de 5 meses trabalha como zeladora no Edifício Verza. Pela manhã, Fabiane limpa o prédio, os corredores e as salas. A tarde, fica na recepção prestando auxílio às pessoas e fornecendo informações.
É um trabalho muito tranquilo e nunca teve problemas. O episódio mais atípico foi quando um senhor que trabalha no prédio ficou preso no elevador em razão de uma falta de energia elétrica, lembra ela. “Eu vi que a porta não abria, falei com o responsável do prédio e ligamos para os bombeiros para tirar ele de lá. Agora todo mundo que chega aqui pergunta se vai ficar trancado, aí me ofereço para subir junto para tranquilizar, mas não adianta. Ficou com a fama do lugar que o homem ficou preso no elevador”.
Fabiane é casada e seu maior sonho é ser mãe.
Marizete, 55 anos, é natural de Camaquã e moradora do Bairro Jardim. Tem 3 filhos e 7 netos, é formada em Pedagogia e atualmente está cursando uma Pós-Graduação em Psicopedagogia, com término previsto para o fim do ano. Trabalha como zeladora no Edifício Dora há 19 anos onde, segundo ela, “se encontrou”. É amiga de todas as pessoas que frequentam e trabalham no prédio.
Sua rotina começa às 7h30, quando ela chega e vai limpar os corredores. Depois, cuida da recepção e segurança do prédio. “Adoro trabalhar aqui. Não trocaria meu trabalho por nenhum outro”. Segundo ela, a portaria tem que ter uma pessoa carismática, educada e disposta a ajudar. “Ouvimos muita coisa, temos que bancar o psicólogo as vezes”.
Seu sonho é ver os netos se formarem. ”Quero poder estar nessa etapa da vida deles”.
Confira a entrevista com eles:
