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Dia do Médico: mulheres ainda são minoria em cargos de liderança na saúde

Duas médicas, sócias da empresa ECMO Minas, reforçam a importância do debate sobre a representatividade feminina nos cargos de liderança médica e contam sua história de empreendedorismo na área da saúde


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 18/10/2021
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O Brasil já ultrapassa a marca de meio milhão de médicos, com uma população profissional cada vez mais numerosa, jovem e feminina. É o que comprova o último levantamento da Demografia Médica do Brasil, realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Em 2020, os homens representavam 53,4% da população de médicos e as mulheres, 46,6% (cinco anos antes, os médicos homens somavam 57,5% do total e as médicas, 42,5% e, há trinta anos, elas representavam apenas 30,8%).

Neste mês de outubro, quando se comemora o Dia do Médico (18/10), o debate sobre a igualdade de gêneros, quando se fala também em cargos de liderança na Medicina, é lembrado pelas médicas intensivistas Ana Luiza Valle e Marina Fantini. Aos 31 e 36 anos, respectivamente, elas são sócias da empresa ECMO Minas e representantes do empreendedorismo feminino.

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As profissionais de saúde ressaltam que a presença feminina, além de um fenômeno quantitativo, deveria também refletir em igualdade de salários e uma maior presença no corpo docente das faculdades, nas associações representativas e nos cargos de lideranças das entidades de saúde. “O aumento da presença feminina no mercado de trabalho médico é uma grande conquista e motivo de comemoração. No entanto, precisamos fortalecer e levar todo esse protagonismo e essa ascensão também às funções de liderança no nosso segmento. Ainda é um ambiente majoritariamente masculino”, opinam.

Mesmo antes da pandemia de Covid-19, essas duas mulheres intensivistas (mais a enfermeira Izabela Fernandes) trabalham dia e noite para salvar as vidas de pacientes, em várias regiões do Brasil, com complicações respiratórias ou cardiorrespiratórias. Participaram de forma ativa da formação do maior centro de ECMO mineiro e foram pioneiras na estruturação de um serviço de “Ecmo Mobile” ao criarem a empresa ECMO Minas. O foco do atendimento é levar a terapia a todos os pacientes, independente do local em que estejam. “É um modelo de negócios diferenciado que mescla atendimento médico de ponta, alta tecnologia e a ruptura das barreiras geográficas.”, explicam.

Tudo começou em 2014, quando a cardiologista pediátrica e cardiointensivista, Marina Fantini, conheceu um recém-nascido que precisou passar por uma cirurgia, mas acabou tendo complicações e não resistiu. O cirurgião, que o atendeu, explicou que a criança teria sobrevivido caso tivessem ECMO no centro cirúrgico. “Esse médico me disse que se tratava de uma terapia muito distante da nossa realidade e que não valia a pena nem tentar”, conta.

A história mobilizou a profissional que, a partir daí, buscou especialização em outros países. Passou por uma imersão em ECMO na Extracorporeal Life Support Organization (ELSO), autoridade máxima no tema, que regulamenta o uso da terapia no mundo. A diretora da ECMO Minas, também é professora da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG), coordenadora dos departamentos de cardiologia pediátrica e ECMO da Rede Mater Dei de Saúde, além do Centro ELSO de ECMO 814.   

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A outra sócia, diretora clínica da ECMO Minas, Ana Luiza Valle teve a oportunidade de vivenciar uma experiência em um dos maiores centros de terapia intensiva do mundo, em Bruxelas, na Bélgica. Além de Research Fellow no Hospital Erasme de Bruxelas, aperfeiçoou-se também junto ao grupo de ECMO da Universidade de Toronto (Canadá), um dos berços da ECMO no Ocidente. Ela é intensivista e doutoranda do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em ECMO adulto e pediátrico pela ELSO, também atua nas UTIs do Hospital Mater Dei.

Sobre a ECMO Minas 

Fundada por três mulheres (duas médicas e uma enfermeira) com ampla experiência no atendimento de pacientes em Unidades de Terapia Intensiva-UTI, a empresa é especializada na terapia de ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), também chamada de “pulmão ou coração artificial”. Há décadas usada no mundo para doenças que comprometem as funções respiratórias ou cardiorrespiratórias, ficou mais conhecida recentemente como apoio ao tratamento de complicações causadas pela Covid-19.

Antes da pandemia, a cardiologista pediátrica e intensivista Dra. Marina Pinheiro Rocha Fantini, a médica intensivista Dra. Ana Luiza Valle Martins e a enfermeira intensivista Izabela Cristina Fernandes Rodrigues já eram pioneiras em Minas Gerais no uso dessa terapia de alta complexidade como suporte simultaneamente para as funções de pulmão e coração, e se uniram em 2019 para estruturar a ECMO Minas.

A empresa atua também em outras regiões do país e é preparada para oferecer a terapia com os equipamentos e insumos necessários ao tratamento e foco humanizado. As sócias da ECMO Minas possuem capacitação pela Extracorporeal Life Support Organization (ELSO), entidade responsável por padronizar os procedimentos e acompanhar as melhores práticas do uso da ECMO em todo o mundo. A equipe inaugurou, em 2019, o primeiro Centro ECMO da Rede Mater Dei de Saúde – hospital privado de referência em BH–, um dos 29 centros médicos que se adequaram aos protocolos da ELSO. Site: www.ecmominas.com.br.


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