Detentos do Presídio de Camaquã cultivam horta como opção de tratamento penal
Produtos colhidos são em grande parte doados a creches e asilos.
Como opção de tratamento penal, diversas casas prisionais do Rio Grande do Sul têm apostado na criação e manutenção de hortas comunitárias. Elas variam de tamanho, conforme a disponibilidade de espaço, mas todas são mantidas por apenados ou apenadas recolhidos nas unidades prisionais e contam com a parceria da comunidade.
O espaço de produção de alimentos também é uma oportunidade de reaproveitar áreas ociosa dos estabelecimentos, criando oportunidades de tratamento penal, reinserção social e futura recolocação profissional.
Camaquã
Integrantes do Presídio Estadual de Camaquã cultivam diversas verduras e legumes em uma área de aproximadamente 500 metros quadrados. Mandioca (ou aipim, como é mais conhecida no estado), milho verde, abóbora, couve-flor e até melancia são algumas das sementes plantadas e colhidas na horta da unidade prisional.
Também existe uma pequena área separada com plantação de ervas como camomila e boldo. Os insumos (calcário, uréia, adubos e sementes) da produção são doações de parceiros do município. Os produtos colhidos são em grande parte doados a creches, asilos e hospital.