Cpers promove sinetaço e cogita greve caso governo não abra negociações sobre reajustes
Mobilizações ocorrem em escolas da rede pública estadual, nesta sexta
É com uma contagem regressiva, com sinetaços e apitaços em escolas públicas, que o Cpers pretende alertar o governo sobre o fim do prazo para a abertura de uma mesa de negociações entre o magistério e o governo gaúcho. A mobilização ocorre nesta sexta-feira.
O segundo vice-presidente do Cpers, Luiz Verenozi, explica o cronograma de ação: “A comunidade escolar é que vai expressar seus anseios e estabelecer um ultimato. A ideia de protesto nos três turnos é para que, no sinetaço da manhã, (o governador José Ivo) Sartori seja lembrado que é o último dia. Na tarde, o aviso é de se resta a metade do dia para negociar e, à noite, o alerta é de que acabou o prazo”, esclareceu.
Caso não haja evolução nas negociações, o magistério cogita um indicativo de greve, como última saída. As exigências envolvem os reajustes de 13,01%, fixado em janeiro para o piso nacional do magistério, e também uma forma de pagamento dos 34,67% pendentes, garantidos no governo anterior.
O secretário da Casa Civil, Marcio Biolchi, já foi comunicado pela direção do Cpers de que a ausência de respostas pode resultar em paralisação geral. A duração de cada sinetaço deve ser de um minuto.