Comissão de Saúde discute situação de trabalhadores do Piauí que chegaram a Camaquã
Vereadores estão acompanhando a situação; primeiro ônibus segue em Camaquã enquanto segundo aguarda por desdobramentos em Cristal
O grupo de trabalhadores do Estado do Piauí que chegou a Camaquã na noite de quinta-feira (14) foi pauta da reunião da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Camaquã nesta sexta-feira (15). A reunião ocorreu no gabinete do presidente da comissão, vereador Vinicíos Araújo (MDB) e contou com a presença da vice-presidente Ivana de Paula (PSD), secretário Marconi Dreckmann (DEM) e assessores Theyllor Araújo, Diogo Lauffer, Ricardo Ribeiro e Luiz Antônio Mattos.
Ao todo, 52 pessoas de outro Estado se hospedaram em um hotel da cidade. Ainda na madrugada desta sexta, os membros da comissão entraram em contato com órgãos de Saúde do município para buscar informações sobre a situação dos trabalhadores e as medidas que estão sendo adotadas.
Segundo a Secretaria de Saúde, as providências necessárias estão sendo tomadas. A pasta mantém contato com a Secretaria de Saúde do Estado e com a Superintendência do Ministério do Trabalho. Conforme o presidente, a comissão mantém contato com órgãos de Saúde e acompanha a situação de perto. “Estamos à disposição para auxiliar as demais autoridades do município”, afirma Araújo.
Trabalhadores seguem isolados
Uma decisão da Justiça determinou quarentena de 14 dias para um grupo de 90 trabalhadores do Piauí que estava previsto para chegar nesta sexta-feira (15) a Pelotas, no sul do Estado, para trabalhar na construção de uma linha de transmissão entre Santa Vitória do Palmar e Guaíba. A medida ocorre um dia após publicação de novo decreto municipal que proíbe a contratação de mão de obra vinda de outros Estados brasileiros.
O segundo ônibus com trabalhadores piauienses, cerca de 40, está na cidade de Cristal. Segundo a prefeita Enfª Fábia Richter, os trabalhadores chegaram por volta das 3h em um paradouro do município.
Parte dos trabalhadores chegou na quinta-feira (14) em Camaquã e está hospedada em um hotel. O estabelecimento foi lacrado pela prefeitura, e tanto os cerca de 50 trabalhadores quanto os funcionários do local terão que cumprir uma quarentena de 10 dias. Segundo o prefeito Ivo Lima, o grupo será monitorado por agentes de saúde.
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