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Gestão Sustentável da Agricultura Familiar garante sucessão familiar

A proposta central é promover a gestão de modo a atender as esferas socioeconômica e ambiental das propriedades rurais familiares


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 27/02/2018
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O casal Mara Fener dos Santos e Neri Moraes dos Santos, agricultores de Bossoroca, nas Missões, assim como outras 1435 famílias de 44 municípios da região administrativa de Santa Rosa, são assistidos com o Programa de Gestão Sustentável da Agricultura Familiar, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo e executado pela Emater/RS-Ascar. A proposta central é promover a gestão de modo a atender as esferas socioeconômica e ambiental das propriedades rurais familiares.

Com a caminhada de aprimoramento no processo de gestão, Mara destaca a importância de ter objetivos e processos claros na condução da propriedade, seja qual for seu tamanho. “Tem que ser tudo planejado pra dar certo, não pode ficar endividado, vai que uma hora dá uma frustração na safra, uma seca. Quando se tem o controle, existe uma segurança maior. Vai fazer uma dívida tem que estar dentro do teu orçamento”, comenta Mara, que tem o hábito de fazer o controle dos custos, dos investimentos e da geração de renda da família em um caderno de anotações.

Para a melhoria da renda e da qualidade de vida, levando em conta as principais atividades desenvolvidas na propriedade de 16 hectares – produção de grãos, criação de gado e alimentos para subsistência – foi realizado um planejamento conjunto entre o casal e a Emater/RS-Ascar, cuja implementação é acompanhada pelos técnicos do escritório municipal. Manejo diferenciado de solo, diferimento e adubação das pastagens estão entre as propostas.

O agricultor Neri comemora também a conquista da construção de um açude, com projeto elaborado pela Emater/RS-Ascar e obra viabilizada através do Programa de Apoio e Ampliação da Infraestrutura Rural, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo. “Eu sempre quis ter um açude para conquistar irrigação. Quando estive na feira em Não-me-Toque, fiquei sonhando ao ver os equipamentos. Agora já damos um outro passo com a construção do açude, nos aproximando da realização deste sonho. A gente já planta com mais segurança”, afirma.

.A extensionista social de Bossoroca, Sinara Mackry, explica que a partir do programa de Gestão Sustentável da Agricultura Familiar busca-se incentivar a gestão da propriedade a partir de um “planejamento conjunto das atividades a ser desenvolvidas com a família, objetivando o aumento da renda, a melhoria nas condições de trabalho, além da produção de alimentos de qualidade”.

Sucessão familiar
O presidente da Emater/RS, Clair Kuhn, considera o Programa de Gestão Sustentável primordial para garantir a sucessão familiar. “Desde que cheguei na Instituição, o pano de fundo de todas as atividades é a sucessão rural: o jovem assumir a propriedade do pai com condições. E esse debate em termos de gestão da propriedade, ao aderir ao Programa de Gestão, envolve toda a família. E o filho começa a participar, isso faz com que ele aprenda o que o pai tem de atividade e desenvolva gosto por isso. E que o pai possa abrir a propriedade para que o filho possa estar assumindo. Porque se não tiver gerenciamento, não tem rentabilidade e o jovem não fica no campo. Essa é a grande meta, ficar na propriedade rural tendo renda e lucratividade, cuidando do meio ambiente e da área social. Mas o jovem tem de estar incluído nesse processo”, avalia Kuhn.

Entenda o Programa de Gestão
O Programa de Gestão Sustentável na Agricultura Familiar, que foi instituído em 2016, sob coordenação da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) com execução da Emater/RS-Ascar, tem por objetivo promover a gestão e adequação socioeconômica e ambiental das propriedades rurais familiares do Rio Grande do Sul. 

De acordo com o coordenador estadual do Programa e extensionista da Emater/RS-Ascar, Célio Colle, no programa são levantados indicadores de impactos econômicos, sociais e ambientais, que são acompanhados pela elaboração de planos de gestão e executados por meio das ações de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social. “Através desse trabalho, busca-se inovar a forma de atuação dos técnicos de extensão rural e qualificar o processo de tomada de decisão, além de contribuir com a geração de políticas públicas, aumentar a renda e a inclusão social e produtiva das famílias rurais”.

O presidente da Emater/RS, Clair Kuhn, destaca que a meta do programa, de 2016 até 2019, é sensibilizar 40 mil famílias, com adesão mínima de 20 mil famílias em todos os municípios do Estado. Além disso, cada escritório municipal deverá definir dois estabelecimentos de referência para a geração de indicadores de impacto na área econômica, social e ambiental durante a execução do Programa, totalizando 984 em todo o Estado. “O principal objetivo é aumentar em, pelo menos, 20% a renda das famílias envolvidas através da adequação das atividades produtivas derivadas da nova sistemática de gestão, bem como aumentar a produção e produtividade”. 

Colle ressalta que, no primeiro ano de execução (2016), 11.087 famílias receberam informações sobre o Programa com 5.039 adesões. Em 2017, mais 12.311 famílias receberam informações com 5.722 adesões. Para 2018, serão 10 mil famílias sensibilizadas e mais 5.060 adesões. “As famílias que, por livre escolha participam do Programa, recebem as orientações e avaliações definidas no Plano Anual de Gestão que é reavaliado pela equipe técnica e a família no final de cada ano”. 

Kuhn acrescenta que as ferramentas empregadas, com destaque para o diagnóstico econômico, social e ambiental, geram informações sobre a situação do estabelecimento e da família apontando pontos críticos e pontos fortes para promover os ajustes necessários e possíveis pactuados entre a equipe da Emater/RS-Ascar e a família. Essas ações pactuadas são apresentadas no Plano Anual de Gestão. “Dentre as ações previstas para a família deverão constar as necessidades sociais, por exemplo, melhorias nas residências e no entorno, produção para o consumo da família, as necessidades ambientais, por exemplo, o saneamento básico, o abastecimento de água e econômicas como o ajuste técnico no rebanho bovino, ações que levam ao aumento da produtividade das culturas e criações associadas ao aumento da renda agrícola”.

Colle afirma que para administrar com eficiência (fazer a coisa certa) e eficácia (alcançar os resultados esperados), de uma unidade produtiva, é imprescindível, dentre outras variáveis, o domínio da tecnologia e do conhecimento dos resultados e dos gastos com os insumos e serviços em cada fase produtiva das atividades, que tem no custo um indicador importante das escolhas do produtor. “Neste sentido, apesar do curto período de execução do Programa os estabelecimentos acompanhados mostraram que é possível realizar ajustes técnicos, dada a ociosidade e/ou mau uso dos recursos disponíveis”.


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