Camaquenses seguem mobilizados para receber vítimas das enchentes que atingem o estado
Voluntários e autoridades se concentram no Ginásio Municipal, Ação Social e Sesc
Um grupo de voluntários segue mobilizado, junto ao poder público e entidades, para prestar ajuda humanitária, arrecadando doações e abrigando desalojados das enchentes que mais uma vez atingem o Rio Grande do Sul. Na manhã desta segunda-feira (6), a reportagem do Clic Camaquã esteve no Ginásio Municipal, onde 250 leitos são preparados para receber possíveis vítimas.
Neste momento, ao menos oito pessoas estão abrigadas no Teatro do Sesc (clique aqui e confira os nomes). Outras pessoas vindas das regiões alagadas, principalmente Eldorado do Sul, passam por atendimento e seguem para casas de amigos e familiares que residem em Camaquã.
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Os abrigos estão sendo preparados preventivamente. Ainda não há informações sobre a chegada de mais desalojados em Camaquã. Muitos estão sendo destinados à Cerro Grande do Sul e Sentinela do Sul.
Durante os últimos dias, entidades ligadas a iniciativa privada e poder público se uniram para prestar ajuda humanitária e promover campanhas de arrecadações que serão destinadas aos atingidos pelas enchentes que mais uma vez abalam o Rio Grande do Sul. O Governo do Estado reativou o PIX, com o CNJP: 92.958.8000/0001-38.
Em Camaquã, um ponto de coleta localizado na Praça Zeca Netto chamou atenção pela intensa movimentação na sexta (3), no sábado (4) e domingo (5). Ao menos uma carreta e outros dois caminhões foram utilizados para arrecadação de alimentos, produtos de higiene, colchões, cobertores e até mesmo ração para animais.
Para doar ou ser voluntário, é preciso ir até a Secretaria do Desenvolvimento Social, na rua João de Oliveira, número 55. O local é conhecido por ser o “antigo colégio dos irmãos” e fica ao lado da Igreja Matriz.
Camaquã
Moradores de Camaquã também enfrentam problemas devido o grande volume de chuva e cheia de rios e arroios. Em parte do interior, pontes e estradas estão em situações intransitáveis. Na região da várzea, pela quarta vez em menos de um ano as casas foram alagadas pela cheia do Camaquã. Voluntários e autoridades também atuam para entrega de mantimentos para estas comunidades
Texto: Pablo Bierhals