Camaquã dobrou o número de detentos trabalhando para a Prefeitura
Entre 2017 até 2019, o número de apenados prestando serviços para a Prefeitura passou de 15 para 30, gerando economia aos cofres públicos e criando uma possibilidade de reinserção na sociedade
Entre os anos de 2017 e 2019, o número de apenados do regime fechado que trabalham para a Prefeitura de Camaquã aumentou de 15 para 30. Essa medida só foi possível através de um pedido de informação feito há pouco mais de dois anos pelo vereador Marcelinho (PSB).
O pedido de informação foi destinado à SUSEPE e foi respondido no dia 20 de Novembro de 2017. O órgão informou que apenas 15 dos 30 apenados que poderiam estar trabalhando, realmente estavam.
Após a resposta, o pedido se tranformou em um requerimento que foi votado no dia 18 de dezembro de 2017 e teve 14 votos favoráveis contra nenhum voto contrário, sendo aprovado por unanimidade.
O requerimento, assim, resultou no aumento do número de presidiários prestando serviço para o município.
Desta forma, a Prefeitura contratou mão de obra mais barata, além de ajudar a diminuir a pena dos que estiveram dispostos a trabalhar.
Os apenados são empregados através da Secretaria Municipal da Infraestrutura e são divididos em diversas frentes de trabalho.
Pavimentação com bloquetos na rua Hugo Brik. Foto: Prefeitura de Camaquã – Divulgação
Uma equipe de detentos trabalha na produção e colocação de bloquetos, que são fábricados em Camaquã pelos mesmo detentos.
Outra equipe se divide na realização de serviços gerais, realizando limpeza de ruas, córregos, praças e boeiros; serviços de pinturas de sinalização e restauração de equipamentos da Prefeitura; recolhimento e separação do lixo no Aterro Sanitário de Camaquã.
Aterro Sanitário Municipal de Camaquã. Foto: Arquivo – Clic Camaquã
Desta forma, os detentos tem a oportunidade de redução de pena de acordo com as horas trabalhadas e podem se reinserir na sociedade após o cumprimento da pena, de acordo com o que determina a Justiça.