“As assistentes não devem ajudar as pessoas e sim garantir os direitos delas”, afirma assistente social
Karol Campos, Daiane Corrêa e Marta Pereira participaram do Elas por Elas e falaram sobre o trabalho incrível de mulheres inspiradores que lutam pelo mesmo ideal: ajudar quem precisa
Na quarta-feira, 12 de maio, o programa “Elas por Elas” recebeu convidadas abordando o desenvolvimento de ações sociais. As convidadas Karol Campos, Daiane Corrêa e Marta Pereira falaram sobre o trabalho incrível de mulheres inspiradores que lutam pelo mesmo ideal: ajudar quem precisa.
O “Elas por Elas” conta com o patrocínio de Óticas Carol, Deseju’s Moda Íntima, Magrass Camaquã e Drª Kelen Rocha.
Karol Campos é presidente e fundadora pelo “Muda Vida”. Ela é ex-secretária adjunta da Secretaria Especial da Mulher, do Trabalho e Desenvolvimento Social, Secretária do NUCRESS CENTRO SUL e voluntária da RAM, na sala das margaridas, da Polícia Civil de Camaquã, atuando no acolhimento de vítimas de violência doméstica e familiar contra a mulher. Marta Pereira é voluntária da Rede de Atenção à Mulher (RAM) e Daiane Corrêa atua no serviço de acolhimento.
“Não é um serviço fácil, precisa de bastante dedicação… para mim, fazer serviço social foi uma escolha própria. Eu precisei do serviço social na minha vida, quando eu tinha 17 anos, uma assistente social me orientou sobre documentos que eu precisava dos meus irmãos menores. Foi a primeira vez que eu tive contato com uma assistente social e depois eu me cativei pelo serviço e na primeira oportunidade de fazer uma graduação eu escolhi o serviço social”, comentou.
Daiane salientou ainda, que muitas pessoas confundem sobre qual é o papel de um assistente social. “As assistentes sociais não devem ajudar as pessoas e sim para garantir os direitos delas, que por lei todas as pessoas têm o direito de ter uma vida melhor e esses direitos que eles não têm acesso”, disse.
É muito importante destacar que o trabalho de assistente social, vai muito mais além e de que alguns paradigmas precisam ser quebrados. É preciso amar muito a profissão e quebrar muito as barreiras no dia a dia, nos atendimentos. “A gente trabalha com a fragilização das pessoas. Cada um tem a sua história, cada um tem a sua vida e a gente pega muitas demandas… precisamos ter muito amor”, salientou.
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