Alerta: em vinte dias, dez pessoas morreram afogadas no estado
Óbitos ocorreram em trechos balneáveis onde não havia posto de salva-vidas
Em 20 dias, a 47ª Operação Golfinho registrou 335 salvamentos, com uma média diária de 17, no Rio Grande do Sul. Embora esse número seja 23,6% menor que o registrado nos últimos dez anos (22 por dia), os resgates aumentaram 26,9% em relação à temporada anterior, quando foram notificados 90 salvamentos a menos – queda que é atribuída a fatores climáticos, como chuva, vento e infestação de águas vivas no verão de 2016.
A praia com maior índice de ocorrências é Capão da Canoa com 43 resgates. O feriado de 1º de janeiro registrou o maior número de salvamentos, com um total de 123, sendo 110 no litoral Norte; 10 no litoral Sul (todos em Rio Grande); e três em águas internas (Arambaré, Tapes e Barra). Já no dia 31 de dezembro houve um registro de 65 resgates. Nos demais dias, foram realizados entre 2 e 26.
Dez pessoas morreram afogadas nesses 20 dias – cinco delas em locais balneáveis onde não havia posto de salva-vidas instalado e cinco em locais não indicados para banho.
Até agora, foram 11.141 intervenções preventivas, sejam elas verbais ou através do apito, quando os salva-vidas percebem que um banhista está próximo a um local de risco, seja vala, buraco ou repuxo (correntes de retorno). O balneário com maior número de intervenções é Torres: 15,1% do total até o momento.