“A hora que mudar o decreto, nós iremos reavaliar”, afirma representante sobre reabertura da Barragem do Arroio Duro
Everton Fonseca, engenheiro agrônomo da AUD, falou sobre nova seca na região Sul e sobre reabertura do parque da Barragem
Ele comentou que o clima está castigando a agricultura, a pecuária e a geração de energia e que isso não é apenas no Rio Grande do Sul, mas sim em todo o Brasil. A chuva bem abaixo da média faz com que todos sofram com isso.
Ele lembrou que a região de Camaquã depende da acumulação de água da barragem, pois é a principal fonte de recursos hídricos. “Estamos preocupados porque estamos com uma acumulação em torno de 38% do total da capacidade de abastecimento”, comentou.
Ele ressaltou que o baixo nível de acumulação da barragem é preocupante para todos os agricultores. De acordo com o engenheiro, o prognóstico de chuva para os próximos três meses está dentro da média, com um pequeno pico de chuva em setembro.
“Nós precisamos recuperar essa acumulação de água que a gente está negativa, e para isso precisamos de chuva bem acima da média”, informou.
Sobre a possibilidade de abertura da barragem para o lazer do público, o engenheiro informou que ainda não existe a possibilidade. Ele comentou que estão seguindo as orientações dos decretos e que não conseguem controlar essas regras no espaço da barragem.
“Quando os decretos foram amenizados e nós tivemos segurança de abrir o parque, faremos”, informou. “Quando nós decidirmos abrir o parque, vamos informar a comunidade, vamos tomar o cuidado de ter segurança para dar orientação e controlar o número de pessoas”, afirmou.
Acompanhe a entrevista completa a partir da 1h10 de transmissão:
