Cerca de 66% das empresas de Camaquã tiveram queda na arrecadação durante pandemia
Kátia Szczepaniak divulgou o resultado da pesquisa realizada junto aos associados da ACIC; confira os resultados
A Associação Comercial e Industrial de Camaquã (ACIC), lançou uma pesquisa para conhecer o impacto da pandemia de Covid-19 no comércio local. A pesquisa foi anunciada por Kátia Szczepaniak, presidente da entidade, durante uma participação no programa Bom Dia Camaquã no mês passado.
A pesquisa tinha o objetivo de reconhecer as maiores dificuldades dos empresários durante o período de março à junho deste ano, quando houve o fechamento do comércio na cidade pela primeira vez. A presidente informou que setores do agronegócio, industria, serviços e comércio que fazem parte da associação participaram da pesquisa.
“O setor do agronegócio foi o menos atingido”, informou. “Quem mais sofreu com a pandemia foi o comércio e setor de serviços”, comentou. Conforme os dados da pesquisa, o comércio concentrou os números do setor mais atingido, chegando a 51%. Em seguida, setor de serviços aparece com 37%.
Outro dado apresentado na pesquisa, quanto às mudanças que os empresários precisaram fazer durante este período, foi em relação a estrutura física de seus comércios e utilização de “ferramentas online” para venda. A venda na internet já era um fator crescente em meio as empresas no país, que foi intensificada com a chegada da pandemia.
Kátia informou que 66% dos entrevistados na pesquisa tiveram perda no faturamento. Essa perda foi de 25 até 40% do faturamento das empresas. Os empresários que participaram da pesquisa não pretendem expandir os negócios, a intenção é conseguir manter e não demitir mais funcionários.
Como uma maneira de incentivar os empresários a colaborarem na divulgação das informações, ACIC em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), ofertou um curso para ser sorteado entre os participantes. O grande ganhador do sorteio do curso digital do Sebrae, foi o Mateus Lopes, gerente da Nissul Renault.
Confira a entrevista completa: