Aprovação de Bolsonaro cresce e é a melhor desde o começo do mandato, diz Datafolha
Taxa de rejeição apresentou queda acentuada, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira
A aprovação do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, cresceu e é a melhor desde o começo do seu mandato, em janeiro de 2019. A última pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha, publicada nesta sexta-feira, dia 14 de agosto, aponta que 37% dos brasileiros consideram o governo ótimo ou bom, diferente dos 32% que o consideravam dessa forma na avaliação anterior, feita entre os dias 23 e 24 de junho.
Conforme o Datafolha, a taxa de rejeição teve uma queda acentuada: caíram de 44% para 34% os que consideravam ruim ou péssimo no período. O governo federal é considerado regular por 27% dos brasileiros, sendo que antes eram 23% em junho.
O instituto entrevistou por telefone 2.065 pessoas de 11 a 12 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Antes desta rodada da pesquisa, a melhor porcentagem do presidente havia sido 33% de ótimo ou bom, taxa registrada em duas avaliações anteriores. A rejeição retornou ao nível dos primeiros seis meses de mandato, em torno de 30%.
Auxílio emergencial atrai o Nordeste
O programa de auxílio emergencial ganhou força e atraiu visibilidade da população do Nordeste, reduto tido como oposicionista ao presidente Bolsonaro. Na região, a rejeição do chefe de Estado caiu de 52% para 35%, mas ainda mantém a pior avaliação: 33% dos nordestinos consideram o governo ótimo ou bom.
Bolsonaro também melhorou seu desempenho no Sudeste, onde a aprovação subiu de 29% para 36%, enquanto a rejeição caiu de 47% para 39%. Ele continua sendo bem avaliado no Sul, Norte e no Centro-Oeste, locais em que 42% dos residentes consideram a administração ótima ou boa.
O presidente Jair Bolsonaro defendeu hoje (12) a privatização de empresas públicas e disse que “os desafios burocráticos do estado brasileiro são enormes”. “O Estado está inchado e deve se desfazer de suas empresas deficitárias, bem como daquelas que podem ser melhor administradas pela iniciativa privada”, escreveu, em publicação nas redes sociais.
A mensagem foi publicada junto com uma foto de Bolsonaro com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. De acordo com o presidente, “num orçamento cada vez mais curto”, é normal os ministros buscarem recursos em outras fontes para obras essenciais. “Contudo, nosso norte continua sendo a responsabilidade fiscal e o teto de gastos”, afirmou.