Coudet vê Inter melhor do que a Universidad e crê em evolução com o avançar do trabalho
Técnico admitiu que em um mês é difícil mudar a forma da equipe atuar, em especial, sem as peças que necessita
O técnico Eduardo Coudet admitiu que o Inter apresentou dificuldades no empate com a Universidad do Chile, nesta terça-feira, mas considerou que a sua equipe dominou o adversário e teve as melhores chances para marcar os gols. O argentino entende que o time precisará de tempo para mudar a forma de atuar.
“Tentamos buscar os três pontos, mas a Universidad do Chile estava muito fechada atrás. Creio que tivemos as chances mais claras e o goleiro deles foi o personagem mais importante do jogo. Agora, vamos jogar os outros 90 minutos em casa, diante da nossa torcida e vamos buscar a classificação”, disse.
Coudet destacou a dificuldade que tem no grupo em relação aos atacantes. Somada a necessidade de disputar duas competições ao mesmo tempo com menos de um mês de trabalho. “Estamos em um processo onde há uma grande mudança, pois vi todos os jogos do Inter na temporada passada e não digo que a formação é melhor ou pior, mas são escalações distintas. O Inter esperava com uma pressão baixa e saía com espaços. Hoje tentamos jogar com uma linha mais adiantada. Estamos em um trabalho de construção e com jogadores que estão chegando”, afirmou.
O treinador ressaltou que Edenílson e Patrick têm “vocação ofensiva”, no entanto Coude argumentou que precisa de tempo para conseguir fazer com que toda a equipe atue como ele deseja. “Creio que a partida foi lenta pelos dois lados, pelo calor e por outros motivos. Estamos buscando maior velocidade com a bola. Finalizar mais rápido. Gerar maior quantidade de jogadas de gols. Temos que seguir o trabalho. Faz quatro semanas, sendo que as duas primeiras fizemos a base física. Não é fácil mudar em uma equipe que tinha outra forma de jogar. Estou confiante que vamos melhorar com o tempo”, ressaltou.
Coudet ainda falou sobre os episódios de confusão da torcida com a polícia, que começaram logo após a expulsão de Montillo. “Sabíamos dos problemas sociais que vêm acontecendo, mas nós não somos quem tem que tomar a decisão. No momento que aconteceram os incidentes, a arbitragem e os representantes da Conmebol decidiram que o melhor era seguir o jogo. Obviamente, nós não podemos interceder nisso, mas foi uma distração para todos”, disse.
O Inter volta aos treinos nesta quarta-feira, às 18h, no CT do Parque Gigante. O próximo compromisso é contra o Novo Hamburgo, às 17h, no sábado, no estádio Beira-Rio. O jogo é válido pela última rodada do primeiro turno do Gauchão.
