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Homem tenta fazer vídeo de jacaré e animal morde celular

Jacaré-de-papo-amarelo chega a ficar pendurado no aparelho, que cai na água logo em seguida; caso aconteceu em Florianópolis


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 31/01/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Os jacarés-de-papo-amarelo que ficam nos córregos e mangues no bairro Santa Mônica, em Florianópolis, costumam atrair os olhares de moradores e turistas. Muitos se debruçam nas muretas das pontes para observar os animais, especialmente nos fins de tarde. Um morador de Palhoça, na Grande Florianópolis, sempre via os répteis e resolveu filmá-los de um ângulo diferente, mas um deles acabou abocanhando o celular, que caiu na água.

“Conheço os bichinhos há bastante tempo. Sempre que vou ao shopping passo ali na ponte para vê-los e tirar fotos. Quis ser um pouco mais ousado e gravá-los de perto, dando a impressão de estar no meio deles. Acabou que um dos maiores não gostou muito da ideia e mordeu meu aparelho, puxando o celular. Nesse dia não fui ao shopping, fui só gravar o jacaré”, conta o eletricista industrial Marcelo da Silva.

O caso ocorreu na tarde de sábado (25). As imagens mostra os jacarés na água observando o celular se aproximando. Um deles chega perto e levanta para abocanhar o celular. O animal chega a ficar pendurado nele, até que a cordinha que segurava o celular arrebenta e o aparelho cai na água. Já na água, o objeto é mordido novamente pelo jacaré.

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A tentativa de filmagem chamou a atenção da moradora da Trindade Roberta Bridi, que passava pelo local de bicicleta. “Comecei a filmar quando vi que eles começaram a descer o celular na água. Achamos inacreditável a cena, achamos um absurdo. Quando o celular caiu, a moça colocou as mãos na cabeça, como se não estivesse acreditando que tinha perdido o celular”, relembra a social media.

Ela contou ao G1 que pensou em registrar o momento, pois ficou desconfiada. “Estávamos olhando a quantidade de jacarés que tinha ali e nos deparamos com um casal com uma vara de pescar. Achei que não era verdade que iam filmar, pensei que iriam fazer alguma outra coisa, tentariam pescar um jacaré, machucar algum bicho, mas de fato colocaram o celular e tentaram fazer um vídeo. A gente não ficou tempo suficiente pra ver o que aconteceu. Depois de gravar, continuamos a pedalada”, conta Roberta.

 

Filmagem frustrada

Marcelo estava com uma vara de pescar, mas não chegou a utilizá-la. “Usei apenas uma linha multifilamento para 50 quilos amarrada ao suporte do celular. Acabei perdendo o aparelho. Depois de minutos consegui resgatar meu telefone, mas o jacaré havia furado a proteção e entrou água. Não fiquei triste ou bravo com o jacaré, pois sabia dos riscos de perder o aparelho por se tratar de um animal selvagem”, relata.

Ele foi motivado a fazer o vídeo por gostar de animais selvagens, especialmente répteis. “Sempre fui muito ligado a animais selvagens como lagartos, aranha, cobra e outros. Até tenho uma cobra como pet. Em nenhum momento tive medo”, disse.

Para recuperar o celular caído na água, Marcelo usou um anzol com uma cordinha e precisou de muita paciência para que conseguisse ‘fisgar’ o plástico do celular sem machucar os jacarés que estavam próximos. No fim, o celular não funcionou mais e o Marcelo ainda não sabe se o aparelho registrou algo ou não. Ele deve levar para consertar e tentar recuperar as imagens.

“Para aqueles que se preocuparam com o animal, ele não havia engolido o aparelho e também não ficou no fundo do rio causando algum tipo de poluição”, diz.

“O vídeo deu o que falar. Esperamos que o vídeo chame atenção não só para a cena gravada, mas para o que tange aos cuidados com a natureza, para o estado deprimente das águas daquele córrego e no que diz respeito aos cuidados com os animais”, disse Roberta ao postar o vídeo em uma rede social.

 

Orientações 

A Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram) e a Polícia Militar Ambiental )PMA) não chegaram a ser notificadas sobre o caso. Os dois órgãos públicos reforçam que a população não deve se aproximar de jacarés, mesmo quando eles estão em áreas urbanas, como ocorre no bairro Santa Mônica.

O jacaré-do-papo-amarelo é natural da Mata Atlântica. Segundo a PMA, não há relatos na região de Florianópolis de ataques. Quando observar que algum jacaré está fora do seu habitat, acione a Polícia Militar Ambiental, que tem equipe técnica capacitada para atender esse tipo de ocorrência.

Confira as orientações da Polícia Militar Ambiental: 

  • Evite entrar nos locais que são habitat desses animais (mangues, lagos, lagoas ou rios);
  • não deixe crianças sozinhas perto dessas áreas;
  • evite passear com animais de estimação à beira dos mangues. Eles podem ser atrativos para os jacarés;
  • jacarés se alimentam do entardecer ao amanhecer. Por isso, evite ficar perto ou dentro da água nesses horários;
  • jamais alimente esses répteis;
  • não ataque jacarés como forma de espantá-los. Se encontrá-los em local fora do seu habitat natural, mantenha distância e acione a Polícia Militar Ambiental.


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