Usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nosso portal, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao continuar navegando, você concorda com este monitoramento. Leia mais na nossa Política de Privacidade.

  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • Banner-Camaqua_CC 970×90 (5)
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • CMQ 01 010 (1)
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)
  • 970×90
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • globalway (1)
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494

NOVA ALTA: Estiagem pode elevar preço de carnes no RS

Redução da oferta de milho nesta safra tende a aumentar custo de produção dos frigoríficos no Estado


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 17/01/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Os estragos registrados nas lavouras de milho no Rio Grande do Sul ao longo das últimas semanas podem acabar se refletindo nos preços das carnes nas gôndolas do varejo. Como o grão é um ingrediente indispensável na dieta dos animais, principalmente aves e suínos, sua menor disponibilidade tende a aumentar os custos. Desta maneira, dirigentes do setor de proteína animal já admitem a possibilidade de reajustes serem repassados ao consumidor.

A indústria gaúcha de carnes vem demandando nos últimos anos em torno de 6,5 milhões de toneladas do grão, volume que, mesmo em safras sem incidência de problemas, não é totalmente suprido pela oferta no Estado. Em média, as empresas gaúchas costumam buscar 1,5 milhão de toneladas em outros Estados, como Paraná e Mato Grosso, e até mesmo do Exterior, em países como Argentina e Paraguai. Neste ano, com os revezes nas lavouras, o volume deverá aumentar.

Leia também: Mercado e Açougue Da Família recebe novilho Angus de confinamento nesta sexta 

— Ainda é precoce dizer o quanto devemos buscar fora do Estado. Precisamos saber o tamanho da quebra, mas estamos em estado de alerta. Devemos iniciar alguns movimentos de importações e também para sensibilizar o governo federal a agir para evitar disparada de preço da saca, caso se confirme quebra expressiva — afirma José Eduardo dos Santos, diretor-executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).

Um dos pedidos que o setor avícola deve apresentar ao Ministério da Agricultura é a realização de leilões de estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

 

Maior demanda

No Rio Grande do Sul, a avicultura é a atividade que mais demanda milho, cerca de 2,9 milhões de toneladas anuais. O produto responde por quase 70% da alimentação dos animais. A Agrosul Alimentos, de São Sebastião do Caí, demanda 120 mil toneladas por ano. Assim como outras empresas do setor, busca em torno de 30% do produto fora do Estado. Em 2020, esse volume poderá chegar a até 40% do total.

— Se a quebra for considerável, a solução é trazer mais milho de fora do RS, e isso aumenta o gasto com frete. Esse custo acaba sendo repassado no preço do produto — diz Nestor Freiberger, presidente da Agrosul e da Asgav.

Na suinocultura, que demanda 2,4 milhões de toneladas, a situação é parecida. O diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Produtores de Suínos do Estado (Sips-RS), Rogério Kerber, lembra que o setor vive momento de alta na demanda, puxada principalmente pelos negócios com a China. Se confirmando o reforço na busca por milho fora do Estado, o dirigente reconhece que é inevitável o repasse do custo extra ao valor final do produto:

— Ter de adquirir milho de fora do RS não é uma novidade, mas é evidente que a situação que ocorre agora traz tensão e poderá exigir um esforço maior da cadeia produtiva para se planejar principalmente para o segundo semestre do ano.

A produção de carne bovina no Estado também pode ter os custos pressionados, mas em menor proporção frente à avicultura e à suinocultura. A situação acende sinal de alerta no setor, ainda que o uso do milho na alimentação do gado seja restrito a poucas fazendas no Rio Grande do Sul. A maior parte do rebanho gaúcho é criada a pasto.

— Para quem utiliza o milho, caso de sistemas de confinamento, é bastante preocupante, pois tende a forçar os custos de produção em um momento que a carne bovina vem penando na questão de preços (para o consumidor). Já tivemos alta bastante forte no preço do boi gordo recentemente e isso vem se refletindo no consumo — destaca Ronei Lauxen, presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Rio Grande do Sul (Sicadergs).

 

Preço da saca em elevação

Os primeiros levantamentos da quebra da safra gaúcha de milho indicam perdas significativas em diferentes locais. Segundo a Emater-RS, até 14 de janeiro, as perdas nas lavouras alcançavam 32% na região de Ijuí, 9% em Pelotas, 30% em Porto Alegre, 35% em Caxias do Sul, 29% em Lajeado, 25% em Soledade, 45% em Santa Maria e 5% em Bagé.

Como a oferta do grão será menor nesta safra, o preço pago pela saca vem subindo e se torna outro fator de pressão de custos. A Emater aponta que na semana de 9 de janeiro deste ano a saca de 60 quilos custava, em média, R$ 39,12 no Estado. Há um ano, saía por R$ 33,92, em valor nominal. O analista da Scot Consultoria Rafael Ribeiro aponta que a maior possibilidade é de que os preços sigam subindo.

— Não enxergamos cenário de queda de preços. A tendência é de que o preço da saca se valorize de 10% a 20%, dependendo do cenário (de quebra) — projeta.

O especialista lembra que a alta ocorre em diferentes Estados. As causas são a forte demanda, com recorde de 45 milhões de toneladas exportadas em 2019, e os problemas climáticos.


  • Banner-Camaqua_CC 970×90 (5)
  • CMQ 01 010 (1)
  • globalway (1)
  • WhatsApp Image 2024-03-01 at 09.20.19
  • UNIFIQUE CMQ – Banner 970x90px
  • Design sem nome – 2024-02-06T154143.111
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (7)
  • Design sem nome – 2024-02-29T112346.494
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (9)
  • 970×90
  • Design sem nome – 2024-02-29T143231.335
  • TEXEIRA GÁS ultragaz
  • Design sem nome – 2024-02-06T170807.664
  • Faça uma visita na Rua General Zeca Netto, 970 – no centro de Camaquã ENTRE EM CONTATO (51) 9 9368-4947 (8)