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Regionalização dos preços: um novo capítulo na comercialização do arroz

Camaquã é favorecida pelo baixo custo do frete e tem maior competitividade nas operações devido à localização geográfica


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 29/10/2019
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A regionalização dos preços do arroz em casca (ou a segmentação do mercado) tem se evidenciado nas últimas safras no Estado, e notadamente, no atual período. Os ditos fundamentos de formação dos preços (oferta e demanda), como: quadro de suprimentos, câmbio, safra, consumo, estoques, exportações e importações, dentre outras, acabam impactando no cenário positivo ou negativo do mercado.

Entretanto, a variabilidade dos preços nas diversas regiões tem sido um fator preponderante e diferenciado, ultimamente.

Considerando todas as praças de comercialização nas seis regiões produtoras do Estado (em torno de 135 municípios), algumas razões justificam essas diferenciações e, consequentemente, uma melhor precificação do produto:

Competição e a Logística: a proximidade do Porto de Rio Grande (produto para exportação), o maior Pólo Industrial do Estado, e a demanda de indústrias de menor porte, acabam travando uma acirrada disputa pelo produto (principalmente o arroz que não está depositado), e faz com que, os preços tenham picos, ocasionando forte demanda compradora, maior até que a oferta/produção local. Como conseqüência, o custo do frete tornou-se um fator determinante na composição dos preços, dando maior competitividade às operações com frete mais barato. Os municípios da Zona Sul, principalmente: Rio Grande, Pelotas, Santa Vitória e Arroio Grande; a Planície Costeira Interna, principalmente Camaquã e arredores, e eventualmente, alguns municípios da Depressão Central, são favorecidos por este fator mercadológico;

A desindustrialização da Metade Sul: como muitos municípios não possuem mais, pequenos e médios engenhos, com a concentração industrial (20 indústrias detém 63% do beneficiamento) em alguns pólos, perdeu-se o potencial de beneficiamento na origem da produção, o que ampliou o impacto do frete no escoamento do produto, na formação e na regionalização dos preços;

Qualidade: municípios que tradicionalmente vendem arroz em casca, de boa qualidade, principalmente de variedades nobres para outros estados, fortemente demandadores, como a maior parte dos municípios do Litoral Norte ou, internamente, como os municípios de São Borja e Alegrete;

Domínio ou Estocagem do produto: a autonomia do estoque e da comercialização, indiscutivelmente, são fatores fundamentais para “agregar” preço ao produto, tendo a alternativa de democratizar a oferta, inclusive para compradores fora da mesma praça de comercialização e do estado. O Litoral Norte e Santa Vitória do Palmar se destacam e se favorecem neste importante quesito na comercialização;

Praça de Comercialização e suas especificidades: a distância dos principais centros consumidores, incluindo o Porto (frete mais caro) e a presença de um número menor de compradores, determina um viés menos favorável no vetor preço, comparando com aqueles municípios/regiões onde as condições de comercialização são mais favoráveis. Enquadram-se neste caso, a maioria dos municípios da região da Campanha, e alguns da Depressão Central e da Fronteira- Oeste.

O Indicador de preços Esalq/Senar: que corresponde à média do arroz em casca, tipo1 58X10/ Posto Indústria, comercializado no Estado, acaba gerando algumas distorções comparativas, dependendo do município ou da região referenciada, especificamente.

Esta nova configuração, além dos tradicionais fatores de formação de preços (mercado), dos custos e também da produtividade, implicará regionalmente, na composição do FATOR COMPETITIVIDADE, e que o produtor arrozeiro, também deverá considerar na sua “tomada de decisão”!


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