Projeto quer retomar o transporte aquaviário na Lagoa dos Patos
O projeto visa dar mais agilidade no escoamento da produção agrícola aos municípios banhados pela Lagoa dos Patos e cortados por rios que desaguam na mesma
O Prefeito de Tapes, Silvio Rafaeli, esteve em reunião com a presidência da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS) nesta terça-feira (6). Na oportunidade, foi encaminhado juntamente com o presidente da Associação de Hidrovias, Wilen Manteli, o projeto da viabilização de retomar o Transporte Aquaviário no Rio Grande do Sul.
O projeto tem como objetivo sensibilizar o Governo do Estado e os prefeitos de 65 municípios que estão à beira da Lagoa do Patos ou que são cortados por rios que desaguam na mesma. Cabe salientar que o Estado já está com esta visão do transporte Aquaviário, na busca de facilitar e desburocratizar a vinda para instalação de empresas do ramo.
Conforme o Prefeito Silvio Rafaeli, já existe um estudo sobre as hidrovias desde 2010, que possui um trabalho minucioso de uma consultoria Holandesa demonstrando a viabilidade deste modal no RS.
Com este projeto executado, se espera mais agilidade no escoamento da produção agrícola, com o transporte dos produtos e maior capacidade de cargas, assim aliviando o transporte pesado nas rodovias que não deixará de existir, só passará a ter viagens com menor percurso. O transporte aquaviário proporciona maior competitividade pelo custo ser muito inferior, além de criar um grande atrativo com a finalidade de trazer novas empresas e gerar mais empregos e renda para o Município. Ficou agendado para o dia 22 de outubro na FAMURS, uma nova reunião com a participação de entidades públicas e privadas, para dar andamento da questão que pode mudar o rumo País ao grande desenvolvimento.
Nas décadas passadas, o município de Tapes tinha instalado empresas que realizavam este tipo de transporte aquaviário através de “chatas”, quando a produção de arroz viajava pelas águas da Lagoa dos Patos, e acabou pelo fato do Governo Federal priorizar transporte no modal rodoviário, fazendo com que não houvesse investimentos e atrativo comercial para sua continuidade.
