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OS RIOS PEDEM SOCORRO


Por Redação/Clic Camaquã Publicado 02/03/2020
 Tempo de leitura estimado: 00:00

          Os cursos das águas, vem perdendo a perenidade e a profundidade de suas calhas há muito tempo. Isso acontece em decorrência da falta de retenção das chuvas nas encostas e da diminuição da infiltração no solo nas Bacias de drenagem. Pode se dizer, que erosão do solo é responsável pelo assoreamento dos mananciais e pela perda da perenidade dos cursos de água. Isso acontece porque o escorrimento superficial das águas das chuvas, não encontram obstáculos na superfície.

          O fato das chuvas chegarem rápido às partes baixas da bacia de um rio, provocam as enchentes e os assoreamentos das calhas, já a falta da infiltração no solo, é causadora da irregularidade dos fluxos. Tenho dito que os rios ficaram uma espécie de fole de sanfona, quando chove transbordam, logo que a chuva vai embora, minguam se transformam em cursos menores semelhantes às sangas. Vejam vocês, que o ciclo da água não se completa nesse caso, ele foi modificado por ações antrópicas, como o desmatamento das recargas de água, usos inadequados do solo e falta de práticas conservacionistas adequadas nas encostas cultivadas.

          A situação dos nossos rios não passa apenas por construções de grandes barramentos, vimos o que está acontecendo com as hidroelétricas, com as baixas precipitações, tem apresentado problemas de geração de energia. O reequilíbrio do ciclo da água é fundamental para que a gota da chuva percorra seu longo caminho em condições normais. Isso, com certeza, passa por um estudo profundo e do planejamento por bacias hidrográficas, conjugando o gerenciamento das águas superficiais com as águas do solo, intensificando práticas de contenção do escorrimento livre e atendendo planos setoriais, tudo paralelamente, conforme o diagnóstico determinado pelo Plano de Bacia.

          Para aumentar a infiltração das águas das chuvas no solo, será necessário um grande mutirão, tanto na zona rural, como na zona urbana. Isso fica bem claro, se observarmos a distribuição das águas no planeta, o que já foi publicado nesse espaço, mas não custa repetir. Meu pai sempre dizia “duplo não rebenta”, é sabedoria popular. Então vamos lá: Água doce na superfície 127.000 quilômetros cúbicos; Água subterrânea até 800 metros de profundidade 4.267.000 quilômetros cúbicos; Água subterrânea abaixo dos 800 metros de profundidade 4.200.000 quilômetros cúbicos; Água doce de geleiras e glaciais 29.000.000 quilômetros cúbicos; e, na atmosfera são 15.000 quilômetros cúbicos, (publicado em ZH de 30.10.88, página 39).

          Percebam nesses números, que as águas protegidas no lençol freático mais superficiais e nos aquíferos mais profundamente, são mais de 66 vezes, que toda água da superfície e mais, elas necessitam de recargas, pois lá não tem produção de água. Como estas águas profundas estão sendo exploradas devem também serem manejadas conforme um estudo responsável e sustentável. Sua recarga não permitirá a contração dos depósitos onde as águas estiverem confinadas. Salientamos que estas águas alimentam as vertentes.

          O lençol freático, por sua vez, também abastece as plantas da superfície, na falta de recarga, as plantas ficam dependentes da chuva ou da irrigação e assim, a atividade agrícola se torna temerária, uma vez que as estiagens se repetem cada vez com maior frequência e com mais intensidade. Sempre que as águas das chuvas não infiltram adequadamente, o lençol freático se aprofunda e se afasta do alcance das raízes das plantas.

          Até agora vimos a importância da infiltração das águas das chuvas e como proteger esse fenômeno. No próximo texto vamos ver a formação das águas, como se forma o ciclo hidrológico, o longo percurso da gota da chuva, complementando o assunto de hoje. Fiquem espertos e continuem nos prestigiando.


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